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Alberto João Jardim defende Cristiano Ronaldo e ataca “parvoíces” de Lisboa sobre Trump

Num artigo de opinião contundente, o ex-governante elogia Cristiano Ronaldo, critica os "pecados" dos madeirenses e arrasa o "politicamente correto" que tentou impedir a visita do craque à Casa Branca.

O antigo presidente do Governo Regional da Madeira, considera que o futebolista tem liberdade de visitar quem entender.

Alberto João Jardim saiu em defesa de Cristiano Ronaldo num artigo de opinião no Jornal da Madeira, após as críticas à visita do internacional português à Casa Branca, nos Estados Unidos. O antigo presidente do Governo Regional da Madeira considera que o sistema político português não pode “decretar” que qualquer cidadão “só pode gostar e fazer o que o Sistema Político da República quiser”.

No artigo de opinião, Jardim não poupa nas críticas ao que classifica como “politicamente correto” imposto por Lisboa, “Os mesmos medíocres que mediocratizaram Portugal também decretaram que Ronaldo não pode integrar as comitivas que muito bem entender”, escreve o ex-governante, acrescentando que “a liberdade de Ronaldo” foi usada para mais uma “campanha contra o Centro Internacional de Negócios da Madeira”.

Alberto João Jardim reafirmou o seu apoio à atribuição do nome de Cristiano Ronaldo ao aeroporto do Funchal, decisão que considera “acertada” e “no interesse da Madeira”. O antigo líder madeirense sublinha que o futebolista “soube ultrapassar as fronteiras da ilha com sucesso” através do “trabalho e disciplina pessoais”, servindo de exemplo para a região.

“Basta dizer ‘sou da terra do Cristiano Ronaldo’ e logo tudo se facilita”, refere ainda, baseando-se na sua experiência pessoal em viagens internacionais, onde constatou que “as gentes podem não saber da existência do arquipélago da Madeira, ou até de um país chamado Portugal, mas conhecem Ronaldo”.

E a liberdade de Ronaldo até serviu para misturar com mais uma campanha contra o português Centro Internacional de Negócios da Madeira, campanha em que um “travesti” pontifica. O Povo percebe que, entre a imbecilidade sita na capital do defunto Império, este disfarçadamente ainda sonhado através do cinismo de “graxa” aos PALOP, há quem queira fechar a praça portuguesa da Madeira para outros países concorrentes continuarem a ganhar principescamente!… A que “preço”?…

No texto, o ex-presidente regional aproveita ainda para criticar aquilo a que chama “três pecados capitais do madeirense: a inveja, a bilhardice e o agachar ao que vem de fora”, apelando à correção destes defeitos para aproveitar as oportunidades abertas pela autonomia política.

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