Cláudio Ramos desabafa: “Chego aos 52 irritado com a idade e inquieto com o que me vai tirando.”
Cláudio Ramos celebra os 52 com uma reflexão íntima sobre conquistas, arrependimentos, amor e maturidade, num registo humano e inspirador.
Num dia depois de soprar as 52 velas, a 11 de novembro, Cláudio Ramos, o carismático apresentador que nos habituou a momentos de vulnerabilidade genuína, partilhou no Instagram uma reflexão sobre o ano que passou, e sobre o que o tempo lhe tem bordado na alma.
Revelou conquistas e arrependimentos, como não ter mergulhado nas águas gregas ou aprendido inglês, mas celebrou também os passos dados, desde o treino disciplinado ao livro escrito em nove meses, pronto para chegar ao público, sem esquecer as memórias criadas com a filha, priorizando viagens e sabores que ficam.
É na essência dessa partilha que surge a sua nota mais tocante, um sussurro de maturidade que nos convida a abrandar, “Chego aos 52 irritado com a idade. Feliz com o que me deu, mais inquieto com o que me vai tirando. Chego com uma estrela no céu e sem medo de bater com a cabeça no chão.”
Orgulhoso como pai, realizado na carreira, certo de ser “bom irmão, bom filho, um amigo com quem se pode contar sempre, um bom companheiro de trabalho e um coração paciente”, Cláudio deixa clara a certeza que ilumina o resto.
“Chego aos 52 anos a saber onde mora o amor.” E, com o humor teimoso que o aproxima ainda mais de quem o lê, confidencia: “Por falar nisso, ainda hoje pensei que, aos 52, continuo a lixar as costas porque, por teimosia, não uso a calçadeira.”
Nesta confissão, sem alarde de festas grandiosas, mas com a profundidade de quem valoriza o azul dos dias de chuva, as meias coloridas e o prazer da própria companhia, Cláudio Ramos surge como um farol discreto, vaidoso, tímido, curioso. “Não me encham agora de parabéns. Fiz anos na terça-feira. Grato.” Uma lição suave de gratidão que lembra que o amor, afinal, vive nos recantos que escolhemos cultivar.