Cristina Ferreira

Cristina Ferreira faz o balanço de Janeiro “o mais especial de todos”

Esta quinta-feira, dia 31 de Janeiro, a nova apresentadora da SIC, Cristina Ferreira, partilhou um texto no seu blog, o Daily Cristina, a fazer um balanço do mês de Janeiro.


“Acaba hoje janeiro. Amanhã, será fevereiro e a vida continua. Mas este meu janeiro será, sempre, o mais especial de todos. Esperei-o com ansiedade meses sem conta. Vi-o chegar de repente e desejei que demorasse mais. Mas chegou. Chegou para me marcar eternamente. Sabia que ficaria na minha história. Eu escolhi-o. Mas não sabia que cada um dos dias deste primeiro mês de 2019, seria um recomeço. A 7 marquei no calendário o dia zero. Mas todos têm sido assim. Como se o dia de ontem não tivesse existido. Acordo às 5 todos os dias. O corpo não quer mais cama. Guarda dentro muitas histórias e memórias. Às 7 chego a Carnaxide. Chego de noite. Os rostos que me abrem a porta já são familiares.



Na sala da equipa dois ou três. A pouco e pouco mais uns quantos. Os sossegados, os barulhentos, todos. Não custa chegar cedo. Como não custa sair tarde. Temos trabalhado todos mais de 12 horas por dia. E todos os dias dizemos: não tarda vai acalmar. E sabemos que não vai. Vamos sair mais cedo mas nada nos vai acalmar. Porque procuramos o melhor. Porque nunca estamos satisfeitos. Porque rimos e inventamos sem medos. Porque gritamos e comemos salame em conjunto. Porque prometemos dizer tudo uns aos outros. E esta é a hora de dizer: desculpem-me esta mania de querer a perfeição. Desculpem-me os “nãos”. Desculpem-me o “ainda não é para agora”. Desculpem-me o terem de voltar à cadeira para procurar melhor. Desculpem-me. Mas não sei fazer de outra maneira. Vocês também não sabem. Vivemos da paixão e do calor que a televisão nos dá. Das pessoas. Dos “Zés Marias” que nos invadem a alma. Dos convidados que alinham no nossa loucura. Da campainha que não pára. No dia que ela não tocar é porque faltou a luz. Porque de outra forma ninguém nos vai impedir de entrar na casa de tantos. Os tantos que honramos e nos merecem respeito. Desde o dia em que disseram: esta é também a nossa casa. Desculpem-me. Mas este é o meu obrigada. A todos e a tantos.”

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