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Diogo Faro RASGA Cristina Ferreira: “Em prol do lucro, compactua-se com a violência”

"A televisão não tem de ser educativa, tem de entreter", disse a patroa da TVI.

Cristina Ferreira está ‘debaixo de fogo’ após umas declarações que fez este fim de semana em pleno escândalo de Bruno de Carvalho.

A apresentadora e diretora da TVI afirmou no programa “Em Família” que “A televisão não tem de ser educativa, não tem de instruir. Tem de entreter“. Diogo Faro não perdoou e pronunciou-se através das suas redes sociais.

A TELEVISÃO NÃO TEM DE SER EDUCATIVA, NÃO TEM DE INSTRUIR. TEM DE ENTRETER. Quem o diz é Cristina Ferreira. Dirá com certeza muito mais gente. E eu diria ainda melhor. Não só não tem de educar ou instruir, como serve para alienar e normalizar o que, à partida, seria moral e eticamente errado, ou até mesmo violento. No fundo, o que a televisão tem de fazer é gerar lucro, seja com que custo social for, e se pelo caminho nos mantiver distraídos da realidade, melhor“, começou por escrever.

“Digam-me lá se forem capazes, porque é que a TVI haveria de retirar de imediatamente o Bruno de Carvalho – por tudo o que agora já se sabe – tomando realmente partido por todas as mulheres (e homens e crianças) que sofrem ou sofreram de violência doméstica, se pode perfeitamente capitalizar o assunto? Capitaliza primeiro ao máximo mantendo-o no programa e levando a revolta social até ao limite. Capitalizará depois ao fazer gala da expulsão do concorrente, dando assim a entender que está do lado de todas as vítimas, ao mesmo tempo que com certeza terá uma audiência record. Sai sempre a ganhar, e bem. Num mundo que se rege a lucro por cima de quaisquer valores, que mal tem capitalizar a violência doméstica? Também só há cerca de 25.000 queixas (ou seja, a ponta do iceberg) e 30 femicídios por ano em Portugal. Calma com o histerismo. Sobre o educar ou instruir, acho graça como se separa do entreter, e acho ainda mais graça como se chama educar e instruir a tudo aquilo que eventualmente vá contra a norma vigente. Como se desde que existe, a TV não educasse ou instruísse”, acrescentou.

“(…) Em prol do lucro, alienam-se as mentes, normaliza-se a discriminação, compactua-se com a violência. Só por estes dias, desde a banalização da violência doméstica, à normalização da extrema-direita, passando pelo triste circo mediático à volta do rapaz que tinha facas em casa, tem sido um espectáculo bonito de ver. A boa notícia é que isto às tantas implode e nem chegamos a tempo de ver o fim da humanidade às mãos das alterações climáticas. E é com nesta nota animadora, que vos desejo um bom resto de domingo”, rematou.

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