Eugénia de Vasconcellos defende Bruno de Carvalho: “Não vi uma mulher maltratada nem abusada”

Eugénia de Vasconcellos, a cronista do jornal Observador, apresentada como “Poeta, ensaísta, escritora”, saiu em defesa de Bruno de Carvalho.

A autora de vários livros, referiu que não conhece Bruno de Carvalho, mas garante que não viu em momento algum “uma mulher maltratada nem abusada”.

Ainda referiu que viu “uma mulher a ser menorizada por outras mulheres e homens por estabelecer uma relação nos termos que entende ter”.

“A liberdade também passa por ter uma identidade sexual fluída, por gostar de homens e de mulheres, por não gostar nem de homens nem de mulheres, por conceder aqui e negar ali, por mudar de opinião a cada cinco anos, nunca, ou todos os dias“, afirmou ainda.

“Até por gostar de ser agarrada pelo pescoço. Ou de agarrar pelo pescoço. É só uma forma mais óbvia de dizer que não somos monolitos. Nem Bruno de Carvalho nem Liliana Almeida, nem nós. E todos temos traços sádicos e masoquistas, gestos dominantes e gestos submissos. Há zonas de sombra e ambiguidade em todas as relações amorosas. Os limites das relações amorosas são estabelecidos pelo consentimento. Não façamos de uma mulher adulta e com voz a Hello Kitty que nem boca tem”, atirou.

Vê aqui a crónica completa.

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