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Liliana Campos indignada: “Estou enjoada, enojada e com vergonha com tudo o que ouvi”

A apresentadora falou sobre os alegados abusos sexuais na Igreja Católica.

Liliana Campos fez uma longa publicação nas redes sociais sobre a polémica relacionada com os alegados abusos sexuais na Igreja Católica.

A apresentadora da SIC começou por referir: “Sou católica. Sou praticante. Acredito em Deus. A minha Fé ajudou-me muito ao longo da Vida”. “Aplaudi a iniciativa da Igreja Católica em criar uma comissão independente para analisar os crimes sexuais praticados dentro da própria Igreja, constituída por técnicos que merecem o maior respeito dentro da sua área. Quando ouvi o relatório da comissão, receei o que aconteceu hoje – que as vítimas não fossem colocadas em primeiro lugar“, comentou.

Infelizmente foi mesmo o que aconteceu“, lamentou. “Estou enjoada, enojada e com vergonha com tudo o que ouvi. Até prova em contrário, todos os suspeitos deviam no mínimo ficar suspensos, porque quando a comissão independente entrega uma lista, não o faz levianamente. A outra questão é a indemnização das vítimas. Como o próprio nome diz, são vítimas. Crianças, adolescentes, hoje homens e mulheres que ao terem sofrido abusos sexuais, passam pela vida, não a conseguem viver. A indemnização deve ser por parte de quem praticou os hediondos actos, mas também pela Instituição, que em muitos casos até já sabia do que estava acontecer, tornando-se cúmplice. Diz o povo que tão ladrão é o que rouba, como aquele que fica a ver“, acrescentou.

Sim, para mim a Igreja Católica tem que indemnizar as vítimas, pois muitos destes atos foram praticados dentro das próprias Igrejas, onde acima de tudo todos buscamos a Paz Interior“, defendeu Liliana Campos. “Fala-se numa divisão dentro da própria Igreja que quer levar tudo isto até às últimas consequências, ou os que tentam de alguma forma mandar areia para os olhos, a ver se isto passa. Espero que ganhe a que quer levar tudo isto até às últimas consequências, porque tudo o que aconteceu não vai passar. Não pode passar… Assim como não vale a pena estarem a criar mais comissões, ainda para mais “articuladas”, o que provavelmente quer dizer dependência, o que seria ainda mais vergonhoso e desrespeitador para com as vítimas (sim vítimas, e não acusadores) porque muitas delas só falaram porque acreditaram na independência de quem as ouvia. Confiaram…”, prosseguiu.

Não sei o que o Ministério Público pode fazer com tudo o que foi apurado pela comissão independente, mas há crimes, e a Igreja não pode estar acima da Lei. Hoje foi um dia triste. Muito triste“, rematou.

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