Manuel Luís Goucha partilhou esta tarde de sábado, 29 de novembro, uma memória preciosa que encontrou ao revisitar objetos antigos do seu passado.
Nas redes sociais, o apresentador revelou que, ao folhear uma agenda que pertencera à mãe e onde estavam registadas despesas domésticas, encontrou aquilo que descreveu como um verdadeiro tesouro emocional.
Entre as páginas, surgia o rascunho de uma carta com mais de três décadas, escrita na altura em que conduzia o programa Momentos de Glória. O texto, que a mãe planeava enviar a uma revista e assinava em nome de um suposto grupo de amigas, revelava um orgulho que nunca lhe fora verbalizado em vida.
“Somos um grupo de amigas que gosta muito de ver os momentos de glória porque gostamos muito do Goucha. É uma pessoa culta, tem uma bonita figura e uma postura fidalga, tem talento e tudo o que faz, faz bem-feito”, leu Goucha, num momento que o deixou visivelmente comovido.
A carta não se ficava pelos elogios ao filho. Também Herman José era referido com admiração. “O Herman, quando diz um palavrão, fica-lhe bem, tem graça o palavrão dito por ele… O Goucha, em tudo o que fala, fala bem. Não nos tirem o Goucha nem o Herman”, podia ler-se no documento encontrado.
Tocado pelo registo, o apresentador sublinhou o que para si foi o ponto mais surpreendente desta descoberta, o contraste entre o silêncio afetivo da mãe e as palavras que ficaram guardadas no papel. “O que é mais surpreendente é o facto de ela escrever o que nunca me disse. A minha mãe nunca me disse que eu tinha jeito para apresentar programas de televisão”, confessou.
A estrela da TVI, recordou ainda que a maior preocupação da progenitora era sempre o que vestia. No entanto, este rascunho revelou uma forma de carinho silencioso que marcou profundamente o comunicador. “É extraordinário eu descobrir uma mãe que não verbalizava afeto, mas que depois escrevia afeto… É assim que eu celebro a minha mãe”, rematou.
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