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Mariana Monteiro: “Sou completamente contra quem julga alguém por ter entrado num reality show”

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Aos 24 anos, Mariana Monteiro já tem oito de carreira. A atriz conta como fez chantagem emocional com os pais para ser atriz aos 16, fala da sua personagem em “Destinos Cruzados”, da evolução da ficção nacional, da sua relação com João Mota e do preconceito sobre quem entra num “reality show”.

É por isso que evita falar da sua relação com João Mota [vencedor de Casa dos Segredos 2]?

Exato. É por isso que não falo da minha relação amorosa mais do que o óbvio. Sei que em alturas boas vai ser sempre bom e em alturas más será mesmo muito mau. Como já conheci os dois lados, numa altura a imprensa põe-nos na ribalta, noutra põe-nos na lama, prefiro ser uma pessoa neutra a nível pessoal. Com a minha família sou igual, preservo-a ao máximo, o meu pai, a minha mãe e a minha irmã. Estou exposta a nível individual e rodeio-me ou não de pessoas que são figuras públicas, mas não tenho de sujeitar quem não é a isso a não ser que diga que não se importa.

Mas no caso de João Mota, também ele é uma figura pública…

Por isso, torna-se mais complicado. Sei que as coisas não são tão fáceis de resguardar e dizer apenas que estou feliz. Mas pior é se abrir muito o leque, dá margem a muita coisa. Sei que ele é uma figura pública e o que tento é dizer o mínimo. É uma coisa de que falámos, ele pensa da mesma forma que eu e também tenta zelar por isso.

Mas ele entrou num reality show que de privacidade não tinha nada…

Sim, não nos podemos esquecer disso. Mas esse João não era meu namorado nessa altura, portanto, tudo o que tiver acontecido antes de namorarmos não me diz respeito, só diz respeito a ele, e em relação a mim é igual. A partir do momento em que estamos juntos queremos resguardar-nos, e assim será.

E é fácil gerir isso?

É quando há uma boa relação como a que nós temos e quando houve um diálogo previamente para que estejamos sempre encontrados e não a pensar de forma diferente. O nosso objetivo é o mesmo, queremos a mesma coisa, por isso, o ideal é protegermo-nos ao máximo. Nunca se sabe como é que a imprensa vira o jogo, é muito fácil.

Em Portugal há preconceito relativamente a reality shows. Sentiu isso namorando com o João?

[Pausa] Percebo a pergunta, mas não julgo pessoas. Acho uma coisa muito feia e é muito recorrente as pessoas julgarem o outro. Ninguém é ninguém para julgar alguém. Nós podemos ter uma opinião e fazer uma crítica, mas julgar não. Cada pessoa na sua pele tem uma razão para fazer isto ou aquilo. A única coisa que pode existir é criticar ou não um formato televisivo, e há muita gente que critica esse formato televisivo [Pausa]. A minha opinião sobre o programa guardo-a para mim, abstenho-me, é como quando me perguntam em que partido voto [risos]. Mas sou completamente contra quem julga alguém por ter entrado num reality show. As pessoas têm sempre um motivo para as escolhas que fazem na sua vida.

Era capaz de entrar no Big Brother VIP?

Não quero entrar por aí. O que quero dizer é que não julgo alguém por qualquer decisão que tome, não falo só de reality shows. No nosso país ainda fazemos muitos juízos de valor só porque sim. Se umreality show tem muita audiência é porque as pessoas o veem e, se calhar metade das que criticam, gostam de ver, há outra metade que o faz e que não vê e aí é fiel e coerente. Mas prefiro não me alongar porque tenho a certeza de que não vai ser fácil explicar e poderá vir a ser mal interpretado.

Quer tentar?

Prefiro dizer apenas que não julgo, percebo melhor ainda que as pessoas são facilmente julgadas e lhes é feito um mau juízo de valores. Acho cada vez mais que as pessoas deviam ter mais abertura, deviam olhar mais por elas próprias.

No Brasil, Grazzi participou no BB e transformou-se numa estrela…

São países diferentes, culturas diferentes. É uma questão de mentalidade, estamos a falar de povos muito diferentes, apesar de termos bases históricas que nos unem. Preconceito, de uma forma geral, é para gente pouco inteligente, falo de reality, racismo, homossexualidade.

Fonte: Jornal de Notícias

Entrevista completa AQUI

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