Mickael Carreira emociona-se com sala cheia e recorda a irmã: “Cantar hoje é mais difícil”

Mesmo cinco edições depois, a Gala dos Sonhos mantém para Mickael Carreira um significado profundamente íntimo e avassalador.

O cantor voltou a assumir que este evento é sempre um teste à gestão das emoções, mas sobretudo um momento de imensa gratidão, “É uma boa coisa continuar a sentir esse apoio das pessoas, esse carinho. Ainda agora, quando entrei aqui na sala e a vi cheia pela primeira vez, é sempre uma emoção”, confessou, visivelmente tocado.

Para o artista, a adesão do público é a prova de que a missão foi cumprida, “É realmente um sinal de que as pessoas abraçaram este projeto, esta associação em nome da Sara. E nós, enquanto família, ficamos extremamente agradecidos e felizes com esse apoio”, afirmou.

A proximidade da data que marca a partida de Sara (5 de dezembro) continua a tornar esta semana particularmente penosa para o clã Carreira. Mickael não o escondeu, “São sempre dias difíceis. O dia de ontem foi ainda mais difícil”, admitiu, ressalvando, contudo, que o luto tem sido amparado pelo amor dos portugueses, “Desde o dia em que isso aconteceu, nós sentimos sempre um carinho e um apoio tão grande. Sentimo-nos realmente abraçados.”

Questionado sobre a exigência de atuar num evento tão carregado de simbolismo pessoal, o cantor abriu o coração sobre o esforço que isso implica, “É um misto de emoções. Num dia como este, para mim, cantar é sempre mais difícil. Mas sou artista, não é? Sou cantor”, explicou.

Com a voz firme, mas o olhar emocionado, Mickael Carreira reforçou o compromisso que o move, “Tal como outros colegas meus, estou aqui para defender a associação e dar o meu contributo.” Uma missão que cumpre para manter viva a memória da irmã mais nova e garantir que o seu legado continua a transformar vidas.