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Quintino Aires lança (novas) críticas ao Big Brother: “Sou do tempo em que havia regras…”

"Talvez a Endemol e a TVI estejam tão fartas do programa que nem querem saber"

Quintino Aires está atento ao que se passa no Big Brother – Desafio Final e não poupas nas críticas.

Na edição desta semana da revista TV Guia, o psicólogo começou por referir: “Eu ainda sou do tempo em que na casa do Big Brother havia regras, e se faziam respeitar. Um tempo em que dentro da casa não se aceitava humilhar a diferença, e por isso não havia risadas em relação a crianças especiais ou em relação à identidade de género. Aos concorrentes pedia-se que fossem modelos de respeito a todas as pessoas“.

Sou de um tempo em que a promoção da saúde era uma preocupação, e da mesma maneira como em qualquer programa de televisão não vemos nenhum comentador fumar, na casa do Big Brother havia um lugar específico para esse hábito. Desta forma ultrapassava-se a circunstância dos muitos dias e mesmo meses que os concorrentes lá estão dentro, sem perder a oportunidade de mostrar a quem assiste ao programa, que alguma coisa especial deve condicionar o tabagismo. Gente do meu tempo certamente se lembra de algum concorrente dizer a outro se queria ir junto fumar, portanto num lugar específico. Hoje os tempos são outros“, prosseguiu.

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Quintino Aires apresentou alguns momentos surreais que se passaram na casa: “Ligamos a televisão e vemos a Catarina Siqueira a preparar a salada com um cigarro aceso na mão. Fica a dúvida se será uma salada temperada com azeite e vinagre, ou com cinza de cigarro, e parece uma forma correta de se preparar comida. Não é preciso ser profissional de saúde para pensar na doença pulmonar obstrutiva crónica, nas doenças cardiovasculares ou no cancro do pulmão, e no facto de muitos jovens olharem para os concorrentes da casa do Big Brother como os seus ídolos, e por isso alguém com quem se vão identificar. Juntamos ao comportamento da Catarina Siqueira à conversa desadequada do António ridicularizando crianças especiais. E juntamos ainda a não menos desadequada conversa do Leandro, manifestando o seu repúdio por transexuais“.

No tempo de hoje parece que nada já importa. Ou talvez importe, e a Endemol e a TVI estejam tão fartas do programa que nem querem saber“, rematou.

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