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24 anos depois, Júlio Isidro lança questões sobre a morte de cantora portuguesa

"Que fantasmas viviam dentro dela? (...) Será que se matou para existir?"

Na passada sexta-feira, 11 de julho, passaram-se 24 anos sobre a morte da cantora portuguesa Cândida Branca Flor.

Júlio Isidro assinalou a data no Facebook: “O QUE ESCONDE UM SORRISO. Era a imagem da alegria, o culto da saúde física, ginásio, elegância e muita energia. Soube da sua existência a cantar com a Banda do Casaco no álbum “Coisas do Arco da Velha”, a canção Romance de Branca Flor. E foi assim que a alentejana de Beringel, Cândida Soares, adotou o nome artístico de Cândida Branca Flor”, recordou.

“(…) Foi minha convidada em inúmeros programas de televisão e de rádio e nunca adivinhei no seu olhar uma sombra de depressão ou apenas de tristeza. A vida é feita de “Trocas e baldrocas”, mas a nossa “Jane Fonda” não dava mostras de querer trocar a vida pela morte. Brindou e brilhou com o Carlos Paião no Festival de 84 com a canção “Vinho do Porto” e os seus espetáculos eram momentos de alegria esfuziante. O que traria a nossa Flor, de espinhos na alma? A notícia caiu como um sismo no nosso meio. Cândida Branca Flor, no dia 11 de julho de 2001, tomou uma brutal dose de comprimidos ingeridos com álcool e ali ficou prostrada, sozinha em casa”, acrescentou.

Que fantasmas viviam dentro dela? A estrela estava a perder o brilho? Os contratos eram mais raros? A solidão matava-a aos poucos no meio da multidão para a qual ainda sorria? Será que se matou para existir? Será que aquele gesto definitivo não era querer morrer, mas apenas desaparecer?”, questionou o veterano apresentador da RTP.

Na minha memória fica a “Borboleta” do Fungagá que voou para parte incerta. Passaram 24 anos, sem Branca Flor”, rematou.

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