Depois da indignação gerada pelo anúncio de segunda-feira de que o Instagram tornaria possível a venda das fotografias dos utilizadores sem qualquer compensação, os responsáveis pela aplicação decidiram recuar e limar algumas arestas das novas políticas para apagar os “mal-entendidos”.
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“Analisando as reações dos utilizadores e os artigos na imprensa, vamos modificar algumas partes dos termos das novas regras para explicar mais claramente o que vai acontecer com as fotos dos utilizadores”, escreve em comunicado Kevin Sylstrom, co-fundador do Instagram.
A rede social para partilha de fotos recebeu um contra-ataque na terça-feira, quando os utilizadores começaram a discutir a possibilidade de abandoarem a aplicação devido a uma mudança na política de privacidade que daria à empresa os direitos exclusivos para utilizar mundialmente as imagens publicadas na rede.
As mudanças nas políticas de privacidade e nos termos do serviço da rede que se tornou propriedade do Facebook entram em vigor no dia 16 de janeiro e dão a possibilidade à empresa de utilizarem as imagens dos utilizadores em qualquer lugar online para efeitos comerciais.
“A nossa intenção era informar os nossos utilizadores de que gostaríamos de experimentar publicidades inovadoras”, justificou Systrom.
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“Contrariamente, a decisão foi interpretada por muitos como uma tentativa da nossa parte para vender as suas fotos sem nenhum tipo de compensação. Isto não é verdade”, adiantou, acrescentando que a companhia está a trabalhar numa redação mais adequada das novas regras, sem contudo avançar mais detalhes.