Jéssica “sempre fui namoradeira, porque nunca encontrei a pessoa certa”

Jéssica deu uma entrevista à revista Ana e assume que sempre foi namoradeira, mas está convencida que encontrou na Casa o homem da sua vida. Aliás, a principal preocupação da estudante é provar a todos que o amor deles é verdadeiro.

Não quis porque precisava de tempo cá fora. Consegui sair bem da Casa dos Segredos e não queria voltar a entrar em conflitos que podiam baixar o nível.

 – Sobretudo porque a Alexandra foi uma das escolhidas para entrar…

Quando vi que ela ia entrar, percebi o que se ia passar, sabia que o Cláudio ia a seguir. No programa anterior já houve tantas missões para nos afastar e a escolha da cama foi mais uma destas estratégias.

– Qual era o seu medo?

O meu medo era que que voltassem a forçar a nossa separação. Eu confio no Cláudio, mas não confio na Alexandra. Foi o programa todo a levar com ela e sofri imenso por causa dela.

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– Vão viver juntos?

Ainda não falámos disso. Para já quero ficar com os meus pais, porque sou muito ligada a eles. Se alguém tiver de mudar, muda ele. Ele é menos ligado à família.

– O Cláudio tem um passado polémico. Isso não a preocupa?

Lido bem com tudo o que se disse. Tive uma conversa e ele contou-me tudo. O assunto está enterrado. O passado dele não me interessa.

 – Porém, há homens que garantem ter tido uma relação com ele…

É normal. Se fosse eu, também diziam. Quem não quer dizer que andou com o Cláudio?

– Estão a aproveitar-se da imagem dele?

Não sei. Eu não quero saber do passado dele, quer seja verdade ou mentira. Toda a gente comete erros. Passamos por tanta coisa na vida e isso faz-nos crescer. Não me importa. O que interessa é o amor que ele tem por mim agora. Ele achou que tinha de fazer determinadas coisas na altura e ele é que sabe o que se passava na vida dele para fazê-las.

 – Ele tem problemas com a família. Já esteve com eles?

Já falei com a mãe dele. Com o pai ainda não tive oportunidade, mas gostava de conhecê-lo. Ele tem passado muito tempo com a minha família e sei que ele gostou. Ele precisa de muito apoio.

– É a “princesa rebelde”. Porquê?

Porque os meus pais sempre me trataram como uma princesa e eu sempre lhes dei muitas dores de cabeça. Era nova e já queria sair à noite, comecei a maquilhar-me muito cedo… Para os meus pais era uma dor de cabeça. Eles queriam uma menininha e eu não queria ser.

– É mimada?

Sou e quem costuma ser mimada tem necessidade de mostrar um lado mais rebelde. Quando me conhecem dizem que sou muito querida e depois acontece qualquer coisa, passo-me da cabeça e aí percebem que afinal não sou assim tão princesa.

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– Metia-se em problemas?

Mais ou menos. Tive problemas na escola. As pessoas gostavam de lançar boatos sobre mim. À conta disso, eu aprendi a distanciar-me das pessoas. Desde pequena que as minhas amigas sempre me desiludiram. Dei sempre mais do que que recebi por causa das invejas.

– Vários ex-namorados deram entrevistas quando estava na Casa. Isso incomoda-a?

Não. Só os que choraram baba e ranho por mim é que vieram falar.

– Teve muitos namorados?

Sim, sempre fui namoradeira, porque nunca encontrei a pessoa certa. Como deu para ver na Casa, gosto das coisas à minha maneira. Sempre fui muito fria e normalmente sou eu que acabo com os homens porque me canso deles. Admito que já quebrei corações.

– Com o Cláudio é diferente?

Bom, os meus namorados sempre foram controversos, mas o Cláudio não tem nada a ver com eles. Se fossem bons, ainda estava com eles. O Cláudio foi o melhor que me apareceu.

– Reconhecem-na na rua?

Não. Dizem que parecia balofa na televisão e eu até estou magra. Houve dois rapazes que me abordaram e um deles reconheceu-me e disse ao amigo. O outro não acreditou. Disse: “Quem? A gorda?”. Eu respondi: “Sim, a gorda sou eu.”

– Os homens abordam-na mais agora?

Depende. Quando estou com o Cláudio não se esticam.

– Agora gostava de vingar no mundo da moda?

Ou na televisão. Gostava de ser apresentadora, mas sou pessimista por natureza. Sou envergonhada e não sei o que dizer. A Casa ajudou-me a ganhar à-vontade para falar em público.

Fonte: Revista Ana