Cinco anos depois de ter começado, está concluído o processo em que José Castelo Branco era acusado de maus-tratos, falta de pagamentos e assédio sexual por um grupo de ex-empregados. Porém, o marchand decidiu processar a única funcionária que não lhe pediu desculpas pelo sucedido. Este caso também já está concluído, para alegria do marido de Betty Grafstein. “Foi condenada. Vai ter de pagar a pena de multa ou é condenada a 160 dias de prisão”, conta à VIP, revelando-se igualmente satisfeito com o facto de os restantes empregados se terem retratado. “Disseram que tinham sido coagidos por ela”, explica José Castelo Branco.
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No entanto, o marchand pretende continuar a limpar o seu nome. “Vou processar o Estado português”, dispara. “Durante o julgamento, a procuradora disse que eu e a Betty éramos negociadores de jóias e que recorríamos àquela senhora para transportar as joias”, refere. Apesar do pedido de desculpas efectuado ao seu advogado, José Castelo Branco vai avançar com o processo.
“A minha honra, que foi posta nas ruas da amargura, tem de ser limpa e voltar a ser transparente, como sempre foi”, defende. Contudo, esta não é a única revelação que José Castelo Branco faz à VIP, referindo já não ter interesse em candidatar-se à Câmara Municipal de Sintra. “O que quero mesmo é chegar ao Parlamento. Quero ter voz ativa”, diz, acrescentando que até pondera criar um partido político. “Porque não? Já pensei nisso”, conta. E será que está disposto a uma aliança partidária? “Só com a esquerda.
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Estou farto da direita”, refere. Este desejo de José Castelo Branco é motivado pela grave crise que Portugal atravessa. “Assusta-me não haver ninguém que defenda o interesse dos portugueses”, lamenta. Nestas críticas ao estado do País, o marchand não esquece o filho, Guilherme. “É um lutador e tem a consciência de que se não sair de Portugal, não será bem sucedido. Ele tem a sorte de eu ter uma casa em Nova Iorque, onde pode estar a frequentar um mestrado”, conclui.
Bruno Seruca/revista lux
