Inês Castel-Branco, esteve à conversa com Júlia Pinheiro e fez várias revelações em directo. O que mais se destaca foram os dois abortos.
«Sempre tive jeito com bebés e sempre quis ter o meu (…) Não foi fácil, demorei imenso tempo a conseguir ter o Simão (agora com nove anos). Desde o momento em que decidi que ir tentar ser mãe até ao Simão nascer passaram muitos anos e tive duas gravidezes que não correram muito bem. Depois descobri que tinha um problema congénito e fui operada. Só depois veio o Simão, finalmente», revelou.
«Nunca falei publicamente sobre isto», porque não queria expor o ex-companheiro e pai do filho, Filipe Pinto Soares. «Ele também passou por isto. Não passei por isto sozinha.»
Garantiu que esta fase difícil, é uma dor no silêncio, «Há uma culpa gigante porque achas que foste tu: que foi o desporto que fizeste, o cigarro que fumaste, o copo de vinho que bebeste. É duro passar por isto», conta, emocionada.
Quando engravidou mais uma vez, garante que viveu com o coração nas mãos, «Durante os primeiros três meses achei sempre que ia perder o bebé. Depois nos outros a seguir, o único sintoma que tive foi uma fome desgraçada. Não estava muito feliz. Achei que ia ser mais feliz a minha gravidez. Engordei 33 quilos», diz.
«Quando ele nasceu tudo muda. Já nada é triste. Saiu-me um grande cromo», brincou.
