Farto de estudar a falta de desejo sexual nas mulheres, um grupo de investigadores decidiu analisar se também o sexo masculino é afetado pela falta de apetite para o sexo. Os estudos vieram demonstrar que 10,5% dos homens portugueses tinham sido afetados pelo “mal” no último ano.
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O estudo, publicado no “Journal of Sexual Medicine”, em outubro passado, pretendeu fugir aos esteriótipos habituais em estudos relacionados com a sexologia: ou seja, partir do princípio que a falta de desejo sexual é uma coisa que afeta as mulheres e que o problema sexual do homem reduz-se ao fracasso no desempenho.
Assim, Ana Alexandra Carvalheira, professora de Psicologia Clínica no Instituto Superior de Psicologia Aplicada de Lisboa, juntou-se aos colegas Bente Traen, da Universidade de Tromso, na Noruega, e a Aleksandar Stulhofer, da Universidade de Zagreb, na Croácia, para investigar se o problema da falta de desejo sexual também afeta o género masculino.
Ao todo, foram inquiridos 5255 homens entre os 18 e os 75 anos nos três países e 14,4% relataram problemas de falta de apetite sexual durante um período de dois meses ou mais no último ano. De acordo com os estudiosos, os valores obtidos não se afastam dos resultados de outros estudos, em que a falta de apetite afeta entre 13% e 28% dos homens, dependendo da região do mundo.
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Os resultados revelaram que 10,5% dos portugueses, 17,4% dos croatas e 22,7% dos noruegueses haviam vivido momentos de falta de apetite sexual no último ano. O elevado número obtido na Noruega pode estar relacionado com o facto de o estudo ter sido anunciado naquele país como sendo para homens com dificuldades sexuais.
Na base da falta de desejo, os estudiosos encontraram a depressão. Segundo revelaram, os homens com baixa confiança na sua capacidade de ereção tinham cinco vezes mais probabilidades de relatar falta de desejo do que os homens que não se preocupavam com a capacidade de manter uma ereção. Por seu turno, os homens que não se sentiam atraídos pela companheira eram 2,7 vezes mais propensos à falta de desejo do que os homens que se sentiam atraídos. De igual forma, os homens com relações afetivas estáveis de longo prazo eram 1,5 vezes mais capazes de relatar a falta de desejo do que os homens em relações mais curtas.
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fonte: JN