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O Festival Sudoeste TMN já vibra na Zambujeira do Mar, no Alentejo. Esta noite de quinta-feira, Ben Harper é um dos nomes mais esperados.Na sexta-feira , aguarda-se, sobretudo, a aparição de Eddie Vedder.

Cerca de 30 mil pessoas andam por lá. [highlighter color=”gray” ]No campismo junto ao recinto, reina a costumeira pândega: tendas a perder de vista, indivíduos de vuvuzelas, seguranças em moto quatro, “junkies” de facebook, rapaziada a perambular com paletes de latas de cerveja ao ombro. Neste ano, até lá há um supermercado enfiado dentro de um contentor com vasta oferta de leites e iogurtes, algo impensável na primeira edição, em 1997.[/highlighter]


O festival faz 15 anos e melhorou muito desde essa altura, pelo menos, a nível de condições e estruturas. O piso na zona dos concertos, por exemplo, está impecavelmente verde. A própria TMN recompensa os festivaleiros mais ecológicos, atribuindo prémios a quem entregar copos e garrafas de plástico. [highlighter color=”gray” ]O pior é mesmo o comportamento de muita mocidade com javardice encarcerada na cachola. Na zona do estacionamento, é difícil dar mais do que cinco passos sem esbarrarmos em garrafas de vidro vazias, de vodkas ou tequilhas, abandonadas no chão.[/highlighter]

[highlighter color=”gray” ]A “festa de receção ao campista” decorreu até de madrugada e foi comandada por DJ. O primeiro, Pete Tha Zouk, pegou em êxitos de nomes como Oasis, Queen e U2 e untou-os sobremodo de azeite com pumpumpum para ali e txuntxuntxtun para acolá[/highlighter] , um ou outro subgrave pelo meio e “‘bora aí Sudoeste quero ver esses braços no ar”.


[highlighter color=”gray” ]À sua frente, uns 15 mil sacolejaram o esqueleto. O mesmo sucedeu com o DJ francês Martin Solveig, hábil a desengatilhar house com batidas para cabelos com gel, uma espécie de som boom trolha. Depois, veio o DJ Afrojack, apresentado pela organização como “o namorado oficial de Paris Hilton”[/highlighter] , o que pode, ou não, dizer muita coisa.

[highlighter color=”gray” ]O que fazer, então, quando a música enfastia? [/highlighter] Simples: visitar a “zona comercial”, fruir o artesanato, abrir a boca de espanto perante umas t-shirts luminosas (“funcionam a pilhas”, explicou o pracista) ou cumprimentar os usuais índios peruanos, um deles com uma enorme loja que até parecia a Zara de Huancayo.

 

fonte: JN

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