Ana Garcia Martins questionada pelo filho: “Se for a minha semana com o pai e eu não quiser ir?”
Ana Garcia Martins e David Cristina divulgaram hoje mais um episódio do podcast «Separados de Fresco», onde abordam as suas experiências sobre o impacto da separação de ambos nos filhos.
A ex-comentadora do «Big Brother» contou: «À Benedita optámos por não dizer nada, porque ela tinha 2 anos quando nos separámos… achámos que iria ser infrutífero tentar explicar-lhe o que quer que fosse».
Essa conversa foi com o filho Mateus, de 7 anos: «Explicámos que o pai ia para a outra casa mas que, de resto, nada ia mudar, que a forma como gostávamos dele ia manter-se exatamente a mesma, que continuava a poder contar exatamente da mesma maneira com a mãe e com o pai, mas que agora passava uma semana com a mãe e uma semana com o pai. Mas que sempre que quisesse podia falar com a mãe, podia falar com o pai, podia estar com a mãe, podia estar com o pai, podia telefonar».
«Ele perguntou ‘mas se estivéssemos todos juntos, eu não tinha de telefonar, era mais fácil. Faz sentido e poupávamos em chamadas mas não, não é assim que funciona e lá lhe explicámos. Depois nessa noite fui deitá-lo, deitei-me na cama com ele e perguntei-lhe se ele queria fazer mais perguntas, se tinha ficado com dúvidas. Lembro-lhe de ele me ter perguntado ‘agora é uma semana em casa de cada um, mas e se for a minha semana com o pai e eu não quiser ir e eu preferir ficar contigo?», recordou.
«É uma pergunta difícil… Disse ‘mor, a partir de agora vai ser assim, tanto eu como o pai queremos obviamente passar tempo contigo e com a mana, mas não te vamos obrigar a nada. Se houver um dia em que estejas com o pai e te apeteça vir para a mãe, podes vir, e o contrário a mesma coisa. Estás completamente à vontade para dizer, não te vamos forçar, mas obviamente ficamos contentes em dividir o tempo contigo…», disse.
«Vamos vendo caso a caso. E já aconteceu algumas vezes eles estarem comigo e quererem ir para o pai e vão para o pai, o contrário não sei se já aconteceu… Temos alguma flexibilidade nesse sentido e acho que é assim que tem de funcionar, não ser uma coisa absolutamente rígida. Vais testando os miúdos e vais vendo a sensibilidade deles e as necessidades deles…», rematou.
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