A antiga girlsband Doce voltou a ser falada por causa do filme “Bem Bom” e da série que vai estrear em breve na RTP1.
Na semana passada, Tozé Brito revelou que teve “amizades coloridas” com as cantoras: “Era inevitável haver atração. Elas eram muito bonitas“. “Privei de muito perto com elas, muitas semanas, fora de casa. Passaram-se coisas. Ficam entre nós, não são para se contar“, acrescentou o produtor musical.
Fátima Padinha, que fez parte do grupo, ficou indignada: “O Sr. Tozé Brito pode ter as amizades que quiser, sejam elas coloridas ou a preto e branco, mas deve ter sobretudo respeito e consideração pelas senhoras (na época, jovens) que fizeram as Doce (e não o Sr. Tozé Brito) e são hoje mães de família e merecedoras de respeito“.
“Nunca o Sr. Tozé Brito passou semanas connosco na estrada, nem em tournées. Portanto, não teve muitas oportunidades para concretizar essas amizades coloridas“, desmentiu.
Fátima Padinha disse ainda que Tozé Brito criou estas “fantasias patéticas que nunca se tornaram realidade“. “O Sr. Tozé Brito foi essencialmente autor e compositor de algumas músicas do grupo e não ‘pai’ das Doce. Muitas vezes, ele nem sequer conseguia abranger o caminho que queríamos para as Doce. Estávamos muito à frente dele“, explicou.
“Devia ter vergonha em exibir o seu machismo e marialvismo. Gabar-se desta maneira de uma pretensa amizade colorida só demonstra que foi, e continua a ser, o primeiro a difamar todos os elementos das Doce. Não posso, por isso, deixar de me sentir indignada. Quem não se sente não é filho de boa gente“, acrescentou Fátima Padinha.
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