Um novo livro sobre José Mourinho e a sua passagem pelo Real Madrid vem confirmar a insatisfação do técnico português no clube madrileno e a má relação que mantinha com a equipa que liderava, conta o The Times.
Segundo um extrato do livro ‘The Special One’, de Diego Torres, Mourinho chamou os jogadores do Real Madrid de “traidores, filhos da mãe”, desvenda o The Times.
A publicação revela que o português recebia todas as manhãs um dossiê com a análise e as notícias dos meios de comunicação. Depois de examinados com atenção, Mourinho concluiu que ele e as pessoas da sua confiança não eram os únicos a passar informações aos meios de comunicação social.
Segundo informações agora desvendadas nesta obra, o técnico português estava tão preocupado com a existência de um traidor dentro do clube que terá pedido, entre 2011 e 2012, que fosse feita uma rusga a um hotel onde a equipa estava hospedada para ver se havia microfones nos quartos. A investigação não o levou a lado algum, uma vez que o hotel The Sheraton Mirasierra estava ‘limpo’.
[wp_bannerize group=Geral random=1 limit=1]
A necessidade de controlar tudo, fez, inclusivamente, com que Mourinho pedisse um registo telefónico dos jogadores e empregados do clube. Segundo a mesma publicação, o português foi ainda mais longe e depois de um empate frente ao Barcelona, que colocou o clube madrileno mais longe do título, terá acusado os seus jogadores de serem uns traidores.
“São uns traidores. Pedi-vos para não dizerem nada sobre o alinhamento e vocês traíram-me. Mostraram-me que não estão do meu lado. São uns filhos da mãe. O único amigo que tenho neste balneário é o Granero e nem sequer estou certo se até nele posso confiar. São a equipa mais traiçoeira que tive na minha vida”, terá dito o técnico. Mourinho terá ainda afirmado também que os jogadores do Real Madrid nada tinham em comum com os do Barça.
/noticias ao minuto
[wp_bannerize group=laredoute-300×250 random=1 limit=1]
