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As tentativas de abordar Patrícia Tavares começaram por visitas à sua casa e perseguições, mas Nuno Simões passou a contactá-la também por telemóvel. Isto porque depois da primeira queixa feita pela atriz, de 36 anos, o engenheiro civil, de 38, teve acesso ao seu número de telemóvel no posto da GNR.
“Quando se presta um depoimento num órgão de polícia, apresentando uma queixa, dá-se o número mais fácil de contacto. Foi o que a Patrícia fez. Neste caso, terá havido uma negligência por parte do agente que, posteriormente, ouviu o arguido. Em vez de lhe ter lido as declarações de Patrícia Tavares, ter-lhe-á mostrado o documento escrito onde estavam as declarações e, consequentemente, a identificação. O arguido, de forma astuta retirou o número de telemóvel dessa folha para praticar os factos”, explica o advogado da atriz da TVI, acrescentando: “Pode haver aqui uma incúria da GNR, mas também há um comportamento do arguido que é de lamentar.”
Nas alegações finais, a procuradora reprovou o sucedido. “Foi lamentável que a polícia não tenha assegurado a privacidade da ofendida ao facultar o seu número de telemóvel na esquadra”. Recorde-se que Patrícia acusa Nuno Simões de a ter perseguido, ameaçado e assediado durante mais de um ano.
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