Carla Vasconcelos é uma conhecida atriz, mas já teve uma experiência como apresentadora, no “5 Para a Meia-Noite”, em 2011, na RTP2.
Em entrevista à revista TV7 Dias desta semana, Carla Vasconcelos gostava de repetir a experiência, mas “noutros moldes”: “Gosto muito de entrevistas, talvez porque tenha pensado um dia ser jornalista. Gosto muito de falar com pessoas. Convidar pessoas para um programa é como recebê-las em nossa casa. É tratá-las bem e tirar o melhor que há nelas. Não é fazer coisas superficiais, não é ser invasivo em coisas que não interessam nada. Fui educada para tratar bem as pessoas e acho que fiz isso bem no 5 Para a Meia-Noite, mas caí ali de paraquedas”.
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“Sim, senti muita falta de apoio, nunca tinha feito, e também não há ninguém que oriente. É salve-se quem puder. Fui lançada às feras, mas acho que correu muito bem. Gostei muito dos convidados. Ainda no outro dia estive a rever duas entrevistas que gostei muito, uma com o João Ricardo e outra com o Marinho Pinto, que na altura era o bastonário da Ordem dos Advogados. Foram das que mais trabalho me deram. Tenho a produção a ajudar, mas gosto de pesquisar e saber o que é que se passa na área. Depois houve outras coisas que talvez não tenham corrido tão bem”, acrescentou.
“Não tive uma pessoa que cuidasse da minha imagem. Tive o Dino Alves a ajudar-me e depois tinha pessoas a dizer-me que não podia ir assim vestida para a televisão. Houve muitas críticas em relação à forma como me vestia. Em Portugal as pessoas preocupam-se muito com a forma e pouco com o conteúdo. No 5 eu senti isto tudo, entre muitas outras coisas que eu acho que não ficaram bem resolvidas. Acho que foi um cabaz de emoções que eu gostaria de repetir. E hoje iria fazê-lo de outra forma e com outra bagagem. E tenho a certeza que faria bem”, rematou.
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