Catarina Furtado juntou-se à onda de indignação contra Alexandre Pais que escreveu uma crónica considerada humilhante sobre Maria Botelho Moniz e Cristina Ferreira.
Na opinião do colunista do Correio da Manhã, Maria Botelho Moniz não está a “aproveitar a maior oportunidade profissional da sua vida para tratar da imagem“: “Mulher simpática mas robusta, com tendência para aumentar de peso e raramente usando roupa adequada as suas características, Maria devia concentrar nesse problema, de resolução difícil, o que ele exige: disciplina e capacidade de sacrifício, muito sacrifício“.
“Não estará na melhor estação para isso. Basta ver como nas ‘galas’ de domingo a sua diretora [referindo-se a Cristina Ferreira], de mangas a cava, exibe – e ergue em vez de proteger – os braços tomados pela flacidez do tempo e da falta de ginásio. Que olhe para Catarina Furtado e Sónia Araújo, que na RTP são exemplos de cuidado e inteligência”, acrescentou. Lê tudo aqui.
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Como o seu nome é mencionado na crónica, Catarina Furtado reagiu: “Fiquei incrédula! Por várias razões e uma delas tem a ver exatamente com o facto de todas nós (e as que são figuras públicas terem uma pressão ainda maior) crescermos a querer corresponder a um padrão de beleza ou elegância. Este texto é inadequado e ofensivo e carrega ainda mais nesse botão doentio de uma exigência que acabamos por vestir. Estou mencionada no texto. Não nego que gosto de receber elogios (e também não nego que tenho uma relação, até agora, amigável com o meu corpo que herdei dos meus tempos de bailarina), mas não gosto de comparações quando têm a ver com o exterior. Aliás, detesto!“.
“É possível comparar maneiras de trabalhar, opções de carreira, frases proferidas, personalidades, gostos e até talento, mas misturar inteligência com dietas (ou até questões de saúde) não faz qualquer sentido! É só pouco inteligente. Faço aqui uma declaração de que não aceito este elogio! E devolvo-o. Como nos prémios. É que parecendo que não, esta crónica tem um impacto maior, porque atinge uma multidão de raparigas e mulheres do que um prémio atribuído a uma só pessoa. Um impacto nocivo. A menos que não deixemos passar. E eu acho que, no século em que estamos, não podemos mesmo deixar passar! Sororidade. Junt@s“, rematou a apresentadora da RTP.
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