Bárbara Bandeira foi na semana passada dar um concerto a Salvaterra de Magos, Santarém.
A dada altura do espetáculo, a cantora prestou homenagem à sua melhor amiga, Sara Carreira, falecida em dezembro de 2020 num trágico acidente de viação na A1.
“5 de dezembro de 2020 foi o último dia em que eu esperei pela minha melhor amiga, que vinha ter comigo. Foi o último dia que eu falei com ela, foi o último dia que eu ouvi a voz dela e foi o dia em que eu soube que nunca mais ia conseguir estar ao lado dela“, começou por dizer.
Bárbara Bandeira confessou: “Eu tenho saudades dela todos os dias e assim que vi que ia estar aqui [Santarém], assim que vi a lista dos concertos, fiquei com algum receio, de estar no mesmo sítio [onde aconteceu o acidente], de passar pelas mesmas ruas mas eu não podia deixar de dedicar esta próxima canção à Sara“.
O assunto foi comentado no programa “Noite das Estrelas” desta segunda-feira (15): “Sim, é muito difícil [superar a morte da melhor amiga] e acho natural que se emocione, e é muito bonito que dedique, agora acho feio todo o resto do discurso“, começou por dizer Quintino Aires.
“Acho que o público não tem que levar com aquilo, acho que é uma coisa privada dela, volto a dizer que acho muito bonito ela dedicar à amiga, mas há coisas que são nossas, são privadas… Com o risco inclusive de se achar que está a comprar sentimentos“, acrescentou o psicólogo.
“Mas os artistas também vivem de partilhar os sentimentos com o seu público… A imprensa quando a Sara Carreira morreu, o destino foi cruel também com a Bárbara, revelou que a Bárbara estava a por-se em bicos dos pés“, atirou Adriano Silva Martins.
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