Maria Vieira tem estado no centro da polémica com os constantes ataques que lança nas redes sociais (Facebook e Twitter).
Na sua crónica semanal na revista Vidas do Correio da Manhã, a escritora Miriam Assor dedicou um texto à polémica atriz: “Triste Maria” é o título.
“A boca transformou-se numa metralhadora que dispara em todas as frentes e para enxovalhar ex-colegas, apresentadores, actores, ou quem tiver microfone. É um verdadeiro milagre que ainda não se tenha engasgado com o cianeto que fabrica. Maria Vieira, outrora uma actriz com talento, tem comportamentos similares aos de bruxa. Só lhe falta a vassoura. Uma pena, e não é de galinhas”, começou por escrever.
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“Impossível esquecer os papéis que interpretou durante anos a fio. Com graça, Maria Vieira tinha muita graça, uma graça natural, sem rococós, um estilo destacável, num país onde fazer rir ainda não era uma feira, mas perdeu-a, totalmente, para mal de nós que a seguimos desde os abençoados anos 80 do século XX. O humor que é uma das chaves para a compreensão de tudo o que existe, nas mãos de Maria Vieira era, e já não é mais, exactamente essa maravilha. O que pode transformar pessoas (para pior) nem sempre são enigmas ou coisas além do entendimento. E a vida dessa pessoa que se encarrega de colocá-la no lugar oposto de onde a conhecíamos”, prosseguiu.
“A atriz abraçou com os dois braços a política. Está no seu pleno direito. No Chega, PCP, Bloco ou o defunto PP, somos livres, todos, tal como na canção de Ermelinda Duarte, de voar e de escolher. No caso, neste caso, a escolha partidária coincidiu com o descalabro no que respeita ao respeito. Perdeu-o. Manuel Luís Goucha, Ana Bola, José Carlos Malato, Nuno Markl e Catarina Furtado são apenas alguns exemplos das vítimas do desarranjo de Maria Vieira. Ainda bem que ganhou dinheiro, poupou e investiu e que não precisa de estar com os atores (nem os atores com ela) para viver, e bem. Que nunca lhe falte nada”, acrescentou.
“Confundir homossexualidade com pedofilia é caso, e muito sério, para que também não lhe falte uma ida ao senhor doutor”, rematou Miriam Assor.
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