José Castelo Branco continua a dar que falar desde que foi acusado de violência doméstica à mulher, Betty Grafstein, de 95 anos.
Em entrevista ao “TVI Em Cima da Hora”, Marcella Fernandes, empresária e ex-amiga de José Castelo Branco que guardou as malas e outros pertences, revelou o esquema do socialite para esconder as joias antes da detenção. Ao que parece, Castelo Branco pediu ao filho, Guilherme, para as guardar: “o Guilherme confirmou-me que tinha as joias, mas, atenção, confirmou-me com um desgosto. O Guilherme estava extremamente abatido”.
As malas foram entregues ao filho de Betty Grafstein, Roger Basile, e Marcella Fernandes garantiu que o que for de José Castelo Branco, “será devolvido, pelo menos foi o que disse o Roger”.
O assunto foi comentado no programa “Dois às 10” desta segunda-feira, 27 de maio, na TVI. Suzana Garcia foi implacável: “As joias em regime de separação de bens que lhe foram doadas são dele, ninguém lhes pode tocar. Eu tenho que dizer uma coisa. (…) Quem quer que seja que esteja com as joias, que não seja a Betty ou ele, está neste momento a cometer um crime. Ponto, parágrafo. Porque as joias são ou dela ou dele. Mas não foram dadas à guarda porque ele já as pediu”, começou por dizer.
“Quando eu entrego um bem a alguém e confio que essa pessoa o está a guardar, no momento em que eu peço para esse bem ser restituído, qualquer pessoa decente entrega essas coisas a essa pessoa. Porque houve um trato de confiança nesta matéria”, explicou a advogada.
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“Eu sinto-me desconfortável. Eu não quero saber. Já toda a gente percebeu. É a minha convicção que de facto ali aconteceram coisas que estão ligadas ao crime da violência doméstica. Pronto, é a minha convicção. Não sou eu que tenho que decidir, mas eu estou a partilhar a minha convicção. Isso é uma coisa, não é outras coisas”, confessou a comentadora da TVI.
“Eu estou um pouco saturada de pessoas sem caráter falarem quando não devem falar. Porque eu… Desculpem-me, mas eu tenho que partilhar isto. O filho do José Castelo Branco não tem nada a ver com a Betty, com o José, com o Roger, com tudo mais. O filho tem uma conversa particular, em que faz um desabafo com uma pessoa. E essa pessoa vem transferir aqui para os órgãos de comunicação social uma conversa particular que o miúdo alegadamente teve com ela, de forma até prostrada, de forma até contraída. Que espécie de pessoa é que se comporta dessa maneira? Que espécie de pessoa é que ouvindo um jovem que supostamente lhe disse ‘Eu até fiquei com as joias e não queria nada’, vem confidenciar isso aqui de forma desbragada. Desculpem, mas isto é uma falta de caráter. E no exercício da minha liberdade de expressão acabei de a classificar”, acrescentou.
“Um, quando eu pego em coisas que alguém quer confiar em mim, se elas são solicitadas eu tenho que as restituir. Dois, quando alguém me diz a mim uma coisa que é confidencial, eu não ando a pôr aí a boca no trombone. Porque este miúdo, coitado, eu faço ideia o quanto ele deve estar neste momento afetado com esta história toda. E nós temos que pensar seriamente no impacto que isto tem. Porque é um homem, jovem, pai de família, com uma filha pequena e com uma mulher. Portanto, juizinho”, rematou Suzana Garcia. Vê aqui o vídeo.
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