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Nuno Morais Sarmento (antigo ministro) fala do passado na droga

Manuel Luís Goucha esteve à conversa com Nuno Morais Sarmento

Manuel Luís Goucha recebeu Nuno Morais Sarmento, que acabou por falar de um período da sua vida que esteve ligado ao mundo da droga como consumidor.

Nuno Morais Sarmento, antigo ministro, esteve entre a vida e a morte devido a um cancro no pâncreas. Esteve 6 meses nos cuidados intensivos, passou por 12 cirurgias e 6 anestesias gerais.

E começa por confessar, “arrependo-me de várias, o que não quer dizer que viva mal com isso. Quer dizer, se voltasse atrás não as faria. Quer dizer, se voltasse atrás não magoava como magoei outras pessoas.” Foi este o momento em que o Goucha toca no assunto da adição.

Nuno Morais Sarmento (antigo ministro) fala do passado na droga

“O facto de ter passado por esse caminho da droga tornou um pai mais atento e preocupado com os seus filhos? E com os caminhos dos seus filhos?”, começa por questionar o Manel, e o antigo ministro diz, “Mais atento e mais preocupado? Não necessariamente. Mais consciente.”

Acrescentando depois, “e mais consciente das características, que, repetindo-se neles, poderiam anunciar serem adito. Quer dizer, eu acho que sou adito, não tenho dúvida nenhuma, sou um adito, isso não é drama nenhum. São características, é um conjunto de características. Têm imensas características positivas, de força, de resistência, de capacidade de compreender os outros por insegurança. A necessidade de perceber por insegurança própria, de perceber para poder controlar, para poder manipular, para poder, no fundo, assegurar-se. Qualquer adito, por exemplo, por insegurança…”

Fala ainda das várias características dos aditos, “quando estão a usar, descobrem droga no deserto, ou álcool no Polo Norte, o que for. Essa capacidade eles têm, não são perdedores normalmente, são resistentes, e depois têm um conjunto de características que, principalmente do ponto de vista emocional, os torna diferentes, a maior parte eu não gosto, mas sim, diferentes da generalidade. E eu tenho, é muito simples, eu tenho em sete irmãos, é fácil ver, qual é que teve, os comportamentos que teve e os outros que não tiveram. Ou se calhar experimentaram.”

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