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Francisco Penim reage à alegada vingança de Ricardo Araújo Pereira

"Acho intelectualmente honesto o Ricardo ter o desplante de gozar com o seu antigo diretor"

Francisco Penim, que esteve no início da guerra da Ucrânia em 2022 como correspondente da CMTV, foi alvo de chacota por parte de Ricardo Araújo Pereira.

No programa “Isto É Gozar Com Quem Trabalha” (SIC), em março de 2022, o humorista gracejou: “Em circunstâncias normais, o silêncio seria a nossa única reação possível. No entanto, a CMTV mandou um enviado especial. Mandou um enviado especial a Kyiv e, portanto, em breve, podemos não ter Europa, mas programa temos”.

Preparem-se… Primeiro aspeto interessante sobre o repórter que a CMTV enviou para nos dizer o que se passa na Ucrânia: ele não sabe nada do que se passa na Ucrânia”, atirou ainda.

Carlos Rodrigues, diretor-geral do CM e CMTV, na altura não gostou do comportamento de Ricardo Araújo PereiraA partir do momento em que desses 11 dias de trabalho se retira 20 minutos de erros e se faz disso uma espécie de gozo isso passa a ser um ataque” (aqui).

Posteriormente, na sua crónica na revista Nova Gente, o cronista Carlos Dias da Silva comentou o assunto: “Francisco Penim foi ao tapete com o ataque de Ricardo Araújo Pereira. Não era para menos e talvez o RAP, lembrando histórias antigas, eu estava lá, se tenha vingado. Feio, se foi assim. Mas lá que se deu à morte deu. Cuidado, Francisco, pensa um bocadinho!“.

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Em entrevista à revista Nova Gente desta semana, Francisco Penim foi confrontado com o assunto: “Senti que dentro e fora do contexto, aquilo que o Ricardo fez tem muita piada. Acho intelectualmente honesto o Ricardo ter o desplante de gozar com o seu antigo diretor, que lhe deu a oportunidade para criar o Gato Fedorento”.

O que as pessoas sentiram por mim é que aquilo foi muito injusto, demasiado extenso e que foi uma coisa pessoal. Eu não senti, mas os meus filhos, a minha mãe, a Clara, a Paulinha e os meus amigos, sim”, confessou.

Tenho a certeza que não foi [um ajuste de contas]. Acho, aliás, que é muito injusto alguém vir dizer que isto é uma vingança do Ricardo. Criativamente, não estou a ver o Ricardo a aproveitar aqui um momento para fazer um ajuste de contas [pausa]”, acrescentou.

O que aconteceu em 2005, quando os Gatos bateram com a porta, foi algo que fugiu ao controlo de toda a gente. E não houve nada de ilegal naquilo que a SIC fez na altura, apesar dos Gatos não terem gostado. Havia um acordo escrito que permitia à SIC fazer aquilo. Todos os programas dos canais temáticos pertencem à SIC, portanto, a estação faz com eles o que entende”, recordou o jornalista.

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