O Roberto Martínez já teve uma má experiência na Bélgica após uma luta de egos que estragou o grupo de trabalho, algo que o espanhol está a tentar trabalhar com a equipa das Quinas.
No Diário do Euro da CNN Portugal, isto foi tudo analisado, “não me surpreende [querer incluir todos os jogadores nos jogos de preparação], e, depois da experiência da Bélgica, em que mais do que gerir craques teve que gerir egos e a guerra dos egos e os problemas pessoais entre eles é que deu cabo daquele ambiente, daquela magnífica seleção belga, que de facto prometia muito e que nos afastou do último europeu, como é não esquecer. Acho que ele vinha mais do que preparado para lidar com egos.”
Ainda explica que “com uma super estrela mundial, é verdade, com o Ronaldo tu ou pões a jogar, ou não o chamas, como é evidente, depois depende como as coisas aconteçam no torneio, mas acho que ele vinha preparado para isso”.
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Só Rui Patrício não jogou, deveria ter jogado alguns minutos, mas acabam por abordar o tema, “se calhar o Rui Patrício podia ter jogado uns minutos também, mas acho que o Roberto Martínez também quis dizer a toda a gente que os jogadores jogam porque merecem jogar.”
“E acho que na hierarquia dos guarda-redes o Rui Patrício percebe que hoje é o terceiro. Está ali pelo que vale, pelo passado, pelo que representa no balneário, ele acaba a época sem jogar na Roma e nesta altura está atrás até do José Sá, e depois temos um guarda-redes que é intocável, é inatacável. Quer dizer, quando o Diogo Costa tomou conta da baliza, ainda se perguntou como é que o Rui Patrício vai reagir a isto, mas reagiu bem, percebeu que estava ali um guarda-redes que era melhor que ele e acho que hoje lida bem com o papel de terceiro guarda-redes, ele que já foi campeão da Europa“, remataram.