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Operadora que vai revolucionar (mercado) Portugal, revela novos planos

Digi é a nova operadora que vem operar em Portugal até ao final do ano.

Além da Digi, uma outra operadora – a maior da Espanha – pode estar prestes a fazer a sua entrada no nosso país. Fusões ou aquisições estão sendo consideradas.

SUMÁRIO

  • A operadora romena Digi está prestes a lançar os seus serviços em Portugal, com previsão para novembro.
  • A Digi já está realizando testes em várias regiões do país, com usuários relatando contatos para confirmação de participação nos testes.
  • A espanhola MasOrange, a maior operadora da Espanha, está considerando entrar no mercado português através de fusões ou aquisições, não como um novo operador.
  • MEO e Vodafone são potenciais alvos de aquisição; MEO não descarta a venda e Vodafone busca investidores.
  • O mercado português é descrito como altamente competitivo e desafiador para a rentabilidade.
  • A DIGI está desenvolvendo a sua própria infraestrutura e negociando serviços com outras empresas para estabelecer a sua presença no mercado.
  • A Digi enfrenta dificuldades nas negociações para assegurar acesso a canais de TV, com intervenções de entidades reguladoras em relação à TVI.

A poucos meses da chegada da Digi a Portugal, o setor de telecomunicações pode passar por uma nova reviravolta. De acordo com a ANACOM, a operadora romena está programada para lançar os seus serviços no país até o final do mês, com novembro como a data prevista para início das operações. Embora os preços ainda não tenham sido divulgados, espera-se que sejam similares aos praticados na Espanha.

Recentemente, diversos usuários relataram no Twitter (agora X) que foram contatados “para confirmar a adesão aos testes”. Isso indica que a operadora já está realizando testes em várias partes do país. Mesmo antes da sua chegada, é possível conhecer melhor os serviços realizando a inscrição para se tornar um dos testadores.

Digi Portugal
Digi Portugal

A MasOrange tem planos para entrar em Portugal

Conforme reporta o Jornal Económico, a espanhola MasOrange, a maior companhia de telecomunicações do país vizinho, está avaliando a possibilidade de entrar no mercado português. Não por meio da criação de um novo operador, mas por meio da aquisição de uma das empresas já disponíveis no país. Uma fusão também está em consideração. Vale destacar que a MEO não descarta a possibilidade de ser comprada, enquanto a Vodafone busca novos investidores.

A confirmação veio do próprio administrador da empresa, David Pérez Renovales. Ele destacou que “é um mercado com muita concorrência, muito competitivo e com operadores de elevada qualidade”. Contudo, ele também reconheceu as dificuldades existentes. “É um mercado desafiador para obter rentabilidade devido à forte concorrência e à qualidade dos operadores”. A condição para a entrada em Portugal é “oferecer algo inovador e com mais valor agregado” do que já é disponibilizado aos consumidores portugueses.

Digi já assegurou o acesso a alguns canais
Digi já assegurou o acesso a alguns canais

ANACOM CONFIRMA DIGI ATÉ AO FINAL DO ANO

A presidente da Anacom informou que a operadora de origem romena Digi, para a implementação dos seus serviços, tem estado a desenvolver a sua infraestrutura própria, além de necessitar negociar a aquisição de serviços com outras empresas – abrangendo desde conteúdos televisivos até a interligação de chamadas e mensagens entre os seus clientes e os de outros operadores – para conseguir uma plena atuação no mercado.

“Temos tido reuniões com a Digi para perceber até que ponto estas condições estão satisfeitas, os problemas inerentes, temos mostrado a nossa disponibilidade na remoção destes obstáculos”, referiu o ECO.

DIGI ESTÁ A LEVAR «BOICOTE» DAS TELEVISÕES

A Digi já assegurou o acesso a alguns canais, mas como o jornal ECO veio a revelar, a empresa enfrentou dificuldades nas negociações com os grupos que controlam a SIC e a TVI, de acordo com uma fonte próxima ao processo. No caso da TVI, a situação culminou na intervenção de várias entidades reguladoras: inicialmente, a Digi recorreu à Autoridade da Concorrência no dia 19 de fevereiro, e posteriormente, buscou apoio junto à Anacom e à ERC, no dia 26.

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