Manuel Luís Goucha falou da mãe a Cristina Ferreira numa grande entrevista em 2016, e chorou.
“Eu choro quando penso na morte da minha mãe, que é uma coisa, por um lado, tranquiliza-me a ideia de ter sido um filho fantástico, eu sei que sou um bom filho, não falta nada à minha mãe, mas não falta nada, não é na perspetiva que ela entendeu enquanto mãe”, podemos ouvir no início do vídeo.
Ainda podemos ouvir um LG choroso, “Eu tinha uma imagem da minha mãe até aos dezassete anos, que era a super mulher, corajosa, mãe separada, numa Coimbra conservadora. O divórcio só aparece depois do 25 de Abril, a minha mãe era apontada na rua como tendo um amante, foi a sua segunda relação.”
Ainda confessou, “ela não tinha que ser pai, ela tinha que ser mãe. E foi um choque aos quarenta e tal anos, quando eu começo a ver… Aos quarenta e muitos anos meus, quando eu começo a ver que ela é uma mulher frágil, que não foi amada, que não gozou a vida…”
