Na sequência de todo o escândalo com José Castelo Branco, surgiram suspeitas de que Betty Grafstein nunca foi designer de joias.
A jornalista Sónia Ramalho, do site Versa, fez a sua investigação e noticiou que “Antes de ter a própria lista de clientes, Betty Grafstein vendeu as primeiras joias à icónica Bergdorf Goodman, na 5ª Avenida, em Nova Iorque, onde ainda podemos encontrar joias idênticas aos best sellers da altura”. Lê tudo aqui.
O assunto foi debatido no programa “V+ Fama”, do canal V+ TVI, esta terça-feira (20). António Leal e Silva, amigo de Betty Grafstein e José Castelo Branco, confirmou: “A Betty trabalhou com joias, desenhou joias. Por vezes, pode-se criar aqui um pouco de confusão porque o período em que a Betty desenhou joias, eu não era nascido, ela começou a trabalhar mais ou menos por volta de 1962. E ela trabalhou muito com as joias até conhecer o Zé. No momento em que conhece o Zé, o Albert [Grafstein] já tinha morrido e ela com a morte do marido, houve ali uma transformação e ela desistiu, mais ou menos”.
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“Ela realmente começou a trabalhar com joias por intermédio do marido, que era um grande diamanteiro. E como lhe oferecia joias e ela não achava graça nenhuma porque achava que eram horrorosas, ela alterava-as. E ao alterar, aquilo começou a dar nas vistas, depois tem o tal convite para expor, através da irmã do dono, no Bergdorf Goodman. E depois aí fez umas coisas para a Cartier, uns alfinetes, porque era o grande forte dela, com os animais. Depois fez para a Van Cleef & Arpels, depois fez também qualquer coisa para a Harry Winston”, acrescentou.
O comentador adiantou que Betty Grafstein “na altura em que ela vem para Portugal e depois quando está com o Zé, deixou [de desenhar]. Depois continuou a comercializar alguma coisa, porque ela ficava sempre com os protótipos, por isso, a primeira peça ela ficava com ela e depois, a pedido de algumas clientes particulares, ela reproduzia, mas já não estava a desenhar, simplesmente reproduzia e comercializava. (…) A Betty não assinava as joias porque o Albert não achava de muito bom tom uma senhora estar em nome próprio, ganhar protagonismo face aos diamantes ou às joias naquele meio”.
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