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Tomás Araújo ‘inegociável’ pelo Benfica pode tramar Roger Schmidt

Roger Schmidt está a ser avo de pressão face à decisão do clube da luz

O Benfica dá sinais que quer fazer de Tomás Araújo uma aposta de futuro. O central que assumiu a titularidade nos dois jogos do campeonato, alvo do Crystal Palace de Inglaterra, de acordo com o jornal Record, o clube londrino apresentou uma proposta de 30 milhões de euros que foi rejeitada pelas águias.

Nuno Farinha, no CNN Mais Transferências, acaba por analisar a situação, que tem muito que se lhe diga, “olha, o jogador, ponto número um, os jogadores são todos inegociáveis até deixarem de ser. Isso é óbvio. O João Neves também era inegociável e depois houve um dia que deixou de ser. O Neres também tem uma causa, ou tinha uma causa, de 100 milhões de euros e depois saiu por 28, se descontarmos aquilo que foi a intermediação paga e o dinheiro que o Nápoles pôde reter para pagamento do mecanismo de solidariedade, o Benfica ficou com 23,8M€ deste negócio. E também era um jogador de grandíssima qualidade.”

BENFICA TOMA UMA POSIÇÃO FACE A TOMÁS ARAÚJO

“O que eu acho que acontece a partir do momento em que o Benfica toma esta posição, que não é pública, o Benfica não tomou a opção oficial sobre esta situação. As notícias apareceram e nós sabemos que elas nunca aparecem por acaso, mas quando os jornais todos trazem hoje esta versão de que o Benfica considera o Tomás Araújo inegociável, o que eu acho que existe a partir de hoje é uma pressão brutal, porque um jogador inegociável não pode ficar fora, mas um jogador inegociável tem que jogar. São esses que têm que jogar.”

Tomás Araújo
Tomás Araújo

Roger Schmidt ALVO DE UMA GRANDE PRESSÃO

“Uma pressão sobre o treinador, gigante, e a minha opinião também se acaba por alguma pressão no jogador, no próprio Tomás Araújo, que sente a responsabilidade e a forma como o clube está a olhar para ele. Isso é bom. Dá ânimo, dá confiança, mas, ao mesmo tempo, a responsabilidade também aumenta a partir do momento em que sabemos que o meu clube considera-me inegociável. Portanto, eu sou um pilar a partir de agora e uma aposta para o futuro. Portanto, não é que o jogador não lida bem com isso, acho que lidará, mas a responsabilidade inequivocamente aumenta para o treinador. É uma pressão enorme, porque acaba por perceber que este jogador não foi transferido porque o clube o considera inegociável.”

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