Marie foi convidada do programa “Dois às 10” desta segunda-feira, 2 de setembro, em direto na TVI, após ser expulsa do “Dilema”.
Durante a conversa com Cristina Ferreira e Cláudio Ramos, a influencer apontou o dedo aos capitães, Daniela Ventura e David Maurício: “Era muito grave. Aquilo fez-me muita confusão, porque quando eles entraram, eu nunca vi a casa [do Big Brother 2024], nunca vi. Mas ela foi uma pessoa… eu nem tenho medo de dizer porque não lhe devo mesmo nada. Mas foi mesmo impressionante o jogo psicológico. Porque imagina, eu entendo a história e eu acho que há pessoas que fazem da sua dor vítima ou fazem dela força. E eu não conto a minha história. Há muitas coisas que se eu contasse as pessoas ficavam chocadas também. Entendo que a dela foi muito difícil, mas não podemos ficar reféns para sempre das nossas… Agora podemos ir procurar um psicólogo, podemos ir procurar um monte de coisas para sair daí. E usar isso para uma desculpa, para sacrificar outras pessoas, ainda é pior para mim”, começou por dizer.
“Eu ainda tentei, eu ainda tentei gostar deles individualmente, tentei mesmo. Eu, ao início, até fiquei um bocado com medo. A postura dela quando veio foi muito agressiva de ataque. E eu fiquei com medo do discurso dela, porque ela parecia que sabia muito bem falar. E de uma forma tão agressiva e com um olhar tão poderoso que eu fiquei mesmo com medo, eu nem queria participar, com medo que ela me viesse logo a arrebatar e eu não tinha resposta. Mas depois conforme vais percebendo é só… Nem é assim tão profundo, ela só manipula palavras. E eu tentei gostar deles individualmente”, prosseguiu.
“Houve uma altura em que já estava a ser demais, porque eu apanhei-a a ouvir mais do que uma vez atrás do quarto, começava a achar isso um bocado, percebia que o rapaz às vezes nem podia falar. (…) Eu acho que eles são tão imaturos, mas isto não é por mal, mas eu acho que era… até uma conversa com eles era tão difícil (…) Eu falei com ela individualmente e eu acho mesmo que tive uma conversa de amiga, porque eu podia só julgá-la. Eu ofereci-lhe a minha casa quando percebi que ela estava sozinha. Eu disse-lhe: ‘Se tu precisares’. Eu estava tão maluca da cabeça, ainda bem que ela me fez isto. Eu ofereci-lhe a minha casa porque ela dava-me mesmo a entender que não tinha ninguém e pronto… E eu vi mesmo aquela pessoa precisa de ajuda. (…)”, recordou.
Marie não tem dúvidas: “Eu acho que isto é a relação mais tóxica que eu convivi. Eu não sei, mas a percepção que eu tive… Ele é muito consciente, então fez-me confusão ele à frente dela, não ter coragem de assumir as coisas. Porque, por exemplo, eu tive a conversa com ele e eu só procurei a felicidade dele. Eu perguntei: ‘Estás feliz?’. Eu tentei que ele desconstruísse para ver, porque eu achei que ele se calhar precisava de alguma ajuda para perceber que aquilo não era saudável. E depois, quando ela apanha uma dinâmica para dizer que eu fiz aquilo com maldade… E ele cala-se. E eu depois pergunto. E ele só fica calado. Ele sabe que eu não fiz aquilo com maldade”.
“(…) Eu espero que seja muito feliz. Mas já nota-se mesmo que há uma carência de ser a atenção, de toda a gente querer saber dela. É triste porque eu queria perceber o lado dela, mas chega um ponto em que nem dá para ter pena. É mesmo… Porque ela magoou aos outros. Eu sinto mesmo que ela magoou aos outros. Ela magoou-me. Ela foi dizer que eu tinha maldade. E a primeira coisa, quando eu fui falar com ela, eu disse: ‘Olha, se é para ser assim, eu prefiro que não sejamos… Não me venham a pedir conselhos. Não quero meter na vossa relação’. E ela foi logo, quando foi para vir contra mim, ela foi logo pegar na primeira conversa, que foi de um assunto mega frágil que eu tive, começou logo a tirar: ‘Tu é que andas com os milionários’. É mesmo isto que eu queria ver. É nas discussões que se vê quem são as pessoas. Ela contou-me coisas que nem que ela me batesse eu ia tirar para ali para a frente. E ela aproveitou-se logo, foi logo dizer ‘Tu tens o teu mundinho’”, acrescentou. Vê aqui o vídeo.
