O desabafo de Pedro Crispim sobre a televisão foi comentado no programa “Passadeira Vermelha” da passada quinta-feira, 6 de fevereiro, na SIC Caras.
“A televisão, salvo raras exceções transformou-se num ringue de boxe de egos, comparações, questões pessoais, competições e antipatias. Não discuto, só lamento enquanto espectador. Um aplauso a todos os valentes profissionais, que ainda resistem ao espaço cada vez maior dado (sabe-se lá porquê) à mediocridade, e que muitas vezes sem saber, ainda me fazem ligar e continuar a sonhar com a caixa mágica. Obrigado”, escreveu o ‘rei da bobage’ nas redes sociais.
“Eu sou amigo do Pedro, gosto muito do Pedro. Não acho que seja bonito esta frase. Também não acho que seja completamente verdade. A televisão mudou muito desde o tempo em que o Pedro começou a fazer televisão até hoje e, portanto, hoje há uma exposição mais pública de coisas privadas. (…) Depois, eu não acho que cada vez haja mais espaço dedicado à mediocridade. Não acho. Acho que sempre houve espaço para a mediocridade, para já, acho que é tudo muito relativo isso da mediocridade”, começou por dizer Nuno Azinheira.
“E acho que para alguém que é um profissional de televisão, mesmo que ‘en passant’, até porque o Pedro gosta de dizer – e eu percebo isso – que ele não é um homem da televisão, ele também faz televisão, ele não depende da televisão para viver. Mas é, apesar de tudo, um homem que nos últimos 20 anos esteve presente na televisão portuguesa, com regularidade, ora na SIC, ora na TVI. Portanto, não acho que fique bem dizer isto. (…) Embora o Pedro seja, como nós todos sabemos, alguém que pensa pela sua própria cabeça e não tem papas na língua. Às vezes até quanto mais ele sente que é polémico, mais carrega na ‘nota’. Acho que foi o caso”, rematou o comentador.
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