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GRITO DE AJUDA! Sofia Ribeiro e o drama com a mãe: “não sei o que fazer mais e como fazer diferente”

Cansada, a atriz publicou um longo desabafo no Instagram.

Sofia Ribeiro, de 40 anos de idade, enfrenta um drama antigo com a mãe, Salomé Ribeiro, de 74.

Na passada quarta-feira, 16 de abril, o site A Televisão deu voz a uma denúncia de uma antiga vizinha de Salomé Ribeiro, que revela que ela estará a morar na rua, na zona da Avenida Almirante Reis, em Lisboa.

Salomé Ribeiro, “meia desorientada psicologicamente”, agarrou-se à antiga vizinha “a chorar e a pedir ajuda”: “Disse que ela e a Sofia se chatearam há cerca de dois anos”, contou a referida fonte. Outra fonte afirmou que a atriz da SIC “é obrigada por lei” a ajudar a mãe: “Ela pode morrer”.

Em declarações ao site FLASH!Sofia Ribeiro não escondeu a tristeza profunda e a angústia: “A minha mãe desapareceu de minha casa em janeiro e não sei dela até então. Pedi ajuda ao tribunal e até agora nada”, disse, acrescentando que se trata de uma questão de “saúde mental”.

O desabafo da atriz

Entretanto, na manhã deste sábado, 19 de abril, Sofia Ribeiro publicou um longo desabafo no Instagram: “A saúde mental continua a ser um enorme tabu na nossa sociedade. É uma luta constante para demasiados e para as suas famílias. Uma luta tantas vezes solitária e silenciosa“, começou por escrever.

“O que é suposto fazer quando uma irmã agride a tua mãe, invade a sua casa, recusa-se a sair, chamas a polícia mais do que uma vez e dizem que percebem a situação mas que nada podem fazer porque não foi em flagrante e porque é filha? O que é suposto fazer quando a tua mãe desaparece sem deixar rasto, uma vida toda assim? De vez em vez no tempo, sistematicamente, desaparece. O que fazer quando a tua mãe não faz a medição necessária e recomendada para conseguir ter uma vida sã e minimamente equilibrada? Sendo que não podes obrigar, nem consegues porque te despedaça… e porque ela volta a fugir“, questionou.

O que fazer?! Quando já pediste apoio a polícias, médicos, assistentes sociais, tribunais e até agora nada. Somos seis filhos. Dois com os mesmos problemas psicológicos da mãe. Os outros três, pelos seus motivos, não querem relação. Sobro eu. O que fazer quando te responsabilizas com renda, contas, alimentação, mesada, mas tudo se repete? Se souberem o que fazer, por favor digam. Tenho lidado o melhor que sei e que consigo com isto e com tantas outras questões familiares que tenho tentado resguardar o mais possível, anos e anos assim…”, prosseguiu.

Tento seguir com a vida, focada nas minhas sobrinhas, no meu trabalho, em mim, na minha saúde física e mental, mas a verdade é que há dias que me sinto a sufocar. E sinto se continuar assim um destes dias rebento. Crescemos a ouvir dizer que questões familiares se resolvem em casa. Que é de mau tom falar publicamente, é vergonhoso. O que é que vão pensar? Pois, com medo e vergonha do que vão os outros pensar, gente adoece, gente é agredida diariamente, violentada, morta, gente e gente a viver na miséria, mas calada. Perdoem-me os convencionais que não compreendam o alcance desta mensagem. Não conto que se solidarizem já que não fazem (e ainda bem) a mínima ideia do que é viver com o coração nas mãos”, confessou.

O que é suposto fazer?! Deixar a dor, a revolta, a angústia e a impotência corroerem a alma até um destes dias cair-se para o lado ou numa cama de hospital? Desde miúda tentei fazer das dificuldades trampolim para me focar e encontrar o melhor lado das coisas. Essa tem sido a minha maior ferramenta para manter à tona. Quem me conhece, sabe bem. Quem sempre me acompanha por aqui faz uma ideia e sei que me sente. E embora o sorriso para a vida, e para o que me oferece de bom ou menos bom me caracterize”, acrescentou a protagonista da telenovela “Senhora do Mar”, da SIC, que chegou ao fim esta sexta-feira, 18.

“Há dias que me vou abaixo, como anteontem. Estou em viagem, tirei uns dias para mim. Porque me andava a sentir quebrar. Acordo com o meu telemóvel cheio de mensagens e chamadas de jornalistas a pedir para comentar ‘notícias’ sobre a minha mãe. Mais uma vez… Escrevi, apaguei… Pensei bastante se dividia, se pedia esta ajuda, se não, mas… Juro-vos, do fundo do coração, não sei o que fazer mais e como fazer diferente. Só gostava que a minha mãe encontrasse alguma paz e com isso o meu coração sossegasse. Obrigada por todas as mensagens de carinho que me chegaram”, rematou.

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