Ricardo Martins Pereira: “O PS é o principal responsável pela decadência política e social do país”
"Os resultados destas eleições, eu acho que são uma oportunidade para todos refletirmos sobre aquilo que está a acontecer a Portugal"

Ricardo Martins Pereira fez uma grande reflexão nas redes sociais, menos de 24 horas após as Eleições 2025.
O diretor da MAGG, começa por apontar o dedo de forma bem clara, “os resultados destas eleições, eu acho que são uma oportunidade para todos refletirmos sobre aquilo que está a acontecer a Portugal. O partido-chave que eu acho que ajuda a entender estes resultados é o PS, para mim. O crescimento da extrema-direita está direta e indiretamente relacionado com o Partido Socialista.”
“Foi o PS que governou Portugal em 22 dos últimos 30 anos”, recorda. E, por isso, diz, não há como fugir à responsabilidade: “A culpa é do PS e de mais ninguém.” Ricardo, destacou ainda alguns momentos chave: o Partido Socialista cometeu vários erros estruturais. Relembra o «caso» de 2015, quando o PS impediu o partido mais votado de formar governo. “Inverteu a ordem democrática das coisas”, acusa, classificando como “inédita” essa aliança com a extrema-esquerda.
Destacou no extenso vídeo, entre as consequências, a alteração das políticas de imigração como uma cedência aos parceiros de então, que terá contribuído para “perturbação social e mais descontentamento”.
“Pedro Nuno Santos foi o candidato mais mal preparado, mais fraco, mais incompetente e incapaz da história do Partido Socialista.” O caso Spinoviva, a insistência na comissão parlamentar de inquérito e a estratégia de ataque à integridade do primeiro-ministro Luís Montenegro são, para ‘o arrumadinho’ [como é mais conhecido], sintomas de um PS que “não percebeu o momento político”. Mais grave ainda, acusa Pedro Nuno Santos de “entregar o futuro do governo ao Chega” ao recusar viabilizá-lo, mesmo depois de eleições democráticas.
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