
Ao fim de quase 28 anos de casamento, Betty Grafstein acusou José Castelo Branco de violência doméstica em maio de 2024 e o pedido de divórcio deu entrada no Tribunal de Sintra em agosto.
A joalheira norte-americana alegou que o (ainda) marido mantém ou manteve relações extraconjugais e que as agressões físicas e psicológicas começaram um ano após o casamento e foram reiteradas no tempo. Por sua vez, José Castelo Branco contestou o divórcio, considerando que este deve acontecer em Nova Iorque, onde é a residência de ambos.
Esta quarta-feira, 21 de maio, a revista Nova Gente avançou em exclusivo que o processo “sofreu um novo revés e poderá demorar mais tempo a estar concluído do que o que se previa”, uma vez que “o caso será transferido para os Estados Unidos”.
“Como a morada fiscal do José e da Betty é nos Estados Unidos, o tribunal português considerou que não tinha competência territorial para que o divórcio fosse julgado cá, por isso, será o tribunal americano a avançar com o processo”, disse uma fonte ligada à defesa de José Castelo Branco.
“A residência da senhora Betty é em Nova Iorque e a lei internacional é clara referindo que o tribunal competente é sempre o da morada da autora. Esta decisão vai ao encontro do que foi pedido por nós enquanto defesa de José Castelo Branco”, confirmou o advogado Fernando Silva ao Correio da Manhã.
No entanto, o advogado esclareceu que o processo “não avança e acaba aqui”: “Se Betty quiser o divórcio tem de o pedir onde reside”.
Recorde-se que Betty Grafstein, de 96 anos, está internada numa clínica de cuidados continuados em Nova Iorque, há vários meses, devido ao frágil estado de saúde. Por sua vez, no início deste mês de maio, após uma guerra com o enteado, Roger Basile, José Castelo Branco, de 62, conseguiu recuperar o acesso ao apartamento onde viveu com Betty durante vários anos, na ‘cidade que nunca dorme’.
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