Espanha com pedigree campeão, mas defensivamente vulnerável: chance para Portugal na Final da Liga das Nações?
França expôs fragilidades defensivas de Espanha na meia-final: Portugal atento. Roberto Martínez e Ronaldo atiram pressão para Espanha antes da final decisiva."

A questão foi colocada a Ronaldo na conferência de imprensa, se amanhã na final se defrontariam ou não dois favoritos a ganhar o Mundial 2026, já na próxima temporada.
O Ronaldo, disse que Espanha, sim, é um favorito declarado, ‘Portugal não o sei’. E porquê? Porque a Espanha está mais batida neste tipo de decisões, tem muito mais títulos no Bernal e amanhã pode até fazer 3 títulos consecutivos. Liga das Nações a 2023, o último campeonato da Europa e a Liga das Nações de 2025.
José Nunes, comentador da RTP, confirma que a Espanha tem um grande historial, mas que amanha é 50/50, “São factos, Portugal tem 3 finais, 2 títulos, perigosamente aquele que pensávamos que porventura seria o mais acessível de todos falharmos, que foi no Euro 2004 quando jogámos em casa com a Grécia.”
“A Espanha já tem 8 títulos conquistados e tem inclusive o portfólio completo, tem Mundiais, tem Europeus, tem a Liga das Nações e até Jogos Olímpicos, tem 2 títulos olímpicos. É uma equipa com outro pedigree, com outros pergaminhos, isso é absolutamente indiscutível, respeito isso. Acho que Ronaldo e o próprio Roberto Martinez, de alguma forma, também, inteligentemente, atiraram a pressão para o lado espanhol, considerando ambos a seleção espanhola, a melhor seleção do mundo, já agora com a autorização da Argentina, que é a campeã do Mundial, uma grande equipa, é bom não esquecer esse termo, por menor”, referiu ainda.
Relembrou ainda alguns fatos do jogo contra a França na meia-final, “mas concordo que a Espanha é, de facto, uma seleção intratável, assim o diz, em vencibilidade em jogos oficiais há quase 2 anos. A meia-final, como disse o Jorge, foi absolutamente espetacular, diferente à França. Mas a França marcou 4 golos à Espanha, não é?”
“Eu acho que há boas relações a retirar desse aspecto. E até foi mais longe. Repara que a Espanha estava a ganhar por 4-0 e 5-1, e a França na ponta final, também por força do poderio ofensivo, que é tremendo na seleção francesa, é verdade. Entraram vários jogadores que acabaram por dar uma ajuda grande naquela quase recuperação da França. Mas o que é facto é que, em um quarto de hora, marcou 3 golos à Espanha. E aí percebemos que a Espanha, do ponto de vista defensivo, também apresentou lacunas, fragilidades”, acrescentou.