
Susana Dias Ramos deixou uma análise acerca de sonhos por ocasião do Big Brother.
Neste caso a análise vem de Freud, “Nós, quando sonhamos, temos conteúdos manifestos e conteúdos latentes. Manifesto é o que nós efetivamente sonhamos.”
E continua, “Ela sonhou que andava a saltar de escada rolante por escada rolante, depois matava as pessoas, cortava-lhe o pescoço e tal, tal, tal. Isto é o que está a manifesto. O que é que isso quer dizer? O que é que ela sente? Normalmente, a morte é uma representatividade da mudança ou que tu desejas que seja uma mudança. Quando essa morte inclui cortar um pescoço, normalmente diz que tu gostarias de silenciar alguma coisa. “
Quanto a sonhos picantes, “Fica aqui na ponta de interrogação se tu gostarias de silenciar as pessoas a quem tu cortaste o pescoço ou se tu gostarias de te silenciar face às pessoas a quem tu cortaste o pescoço. Quanto aos outros sonhos mais… Picantes. Isso. O conteúdo manifesto e o latente normalmente andam de mãos dadas. Significa a mesmíssima coisa, não tem muito… Significa exatamente aquilo que todos percebemos. Significa tudo o que percebemos. Todos nós, homens e mulheres, manifestamos conteúdo erótico nos sonhos. Só que, a partir de muito cedo, os meninos…”
A diferença é que os homens não deixam provas, “São visuais. Os meninos têm comportamentos mais visuais que são impossíveis de disfarçar. As meninas têm os mesmíssimos sonhos, os mesmíssimos prazeres, os mesmíssimos orgasmos. Não deixam é provas. Portanto, é perfeitamente normal nós adultos, as crianças, os adolescentes terem este tipo de sonhos. Aqui o que eu acho é que ao empolgar um bocadinho da coisa, ela terá pensado, terá sonhado, se calhar um sonho mais vivido que outra coisa qualquer. O desejo está latente no sonho. Mas não é só o Fred que explica essa coisa do sonho mais picantão.”