Seguro obrigatório para trotinetes, segways e hoverboards: o que muda
A partir de sexta, quem não tiver seguro pode levar multa — veja se o seu veículo está na mira da nova regra.

A partir desta sexta-feira (20), entra em vigor uma nova regra que vai mexer com quem anda de trotinete elétrica, ‘scooter’, ‘segway’ ou até ‘hoverboard’: o seguro de responsabilidade civil passa a ser obrigatório para estes veículos, desde que atinjam certos critérios.
Segundo o novo decreto-lei, a obrigatoriedade aplica-se a todos os veículos motorizados que ultrapassem os 25 km/h ou que, pesando mais de 25 kg, consigam andar acima dos 14 km/h. E não há volta a dar — se o seu veículo se encaixa nestes parâmetros, tem de estar segurado, esteja ele parado, a rolar ou a fazer piruetas no parque.
As empresas como BOLT ou Lime (ou similares), estas já tinham seguro, portanto, não haverá qualquer problema para quem as aluga.
O objetivo? Reforçar a segurança e garantir que, em caso de acidente, há uma rede de proteção tanto para quem conduz como para terceiros. A exceção à regra são as cadeiras de rodas destinadas exclusivamente a pessoas com incapacidade física, essas continuam fora desta equação.
Cabe agora à PSP estar de olho nas ruas e assegurar que os condutores destes veículos cumprem a nova lei. Se não houver seguro, podem contar com contraordenações e eventuais dores de cabeça.
Com esta medida, o Governo dá um passo firme para acompanhar o crescimento do uso de veículos elétricos ligeiros nas cidades, promovendo mais responsabilidade… sem travar a mobilidade.