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“Liberdade de expressão não é libertinagem”: até onde pode ir o humor em Portugal? – Anjos e Joana Marques

Cinha Jardim é clara: “Ela destruiu a imagem deles. Sabia que ia para a internet. Isso tem consequências”.

Na rubrica ‘Conversas de Café’ no «Dois às 10» desta quinta-feira (19), o assunto Anjos e Joana Marques foi tema de debate.

Cristina Ferreira lançou o mote, “a Joana, nas declarações iniciais que deu, diz que acha que isto é uma perda de tempo, que é estar a ocupar a Justiça com algo que não faz sentido nenhum. Os anjos foram expor as suas razões pelo facto de estarem a pedir um milhão de euros, é aquilo que pedem, alegando que perderam patrocínios, concertos, para além da saúde e do estado emocional com que ficaram depois disto.”

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Gonçalo Quinaz começou logo com um ar de total perplexidade: “Eles disseram que, se tivesse havido um pedido de desculpas com tempo, não estaríamos aqui. Mas então esse milhão de euros deixava de fazer sentido?”. Cristina e Luísa Castel-Branco explicaram que, segundo os Anjos, tentaram resolver a situação previamente, pediram que o vídeo fosse retirado, mas, alegadamente, Joana manteve o conteúdo, usando-o inclusive em espetáculos.

 Luísa Castel-Branco foi mais longe e considerou o valor pedido “ridículo”, ainda que reconheça que possam existir prejuízos reais: “Em Portugal não se pedem indemnizações destas. Mas também é verdade que uma polémica pode mesmo tirar contratos, patrocínios, concertos.”

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Considera ainda que eles não têm o dom da palavra quando falam à comunicação social, “Eles saem enervados, não têm o dom da palavra… E isso tem jogado contra eles.” Depois ainda fala nos limites do humor, “O humor tem como limite aquilo que cada um sente.” Cristina considera que se fosse com ela, teria logo uma atitude de empatia: “Se alguém me dissesse que o meu humor o feriu e que lhe causou prejuízo, eu retirava. Mas isso sou eu (…) Agora, ela tem todo o direito de não o fazer. É legítimo. Vai-se ver o que o tribunal decide.”

Cinha Jardim toca tambem nos limites e alertou para os riscos da “libertinagem” sob o pretexto da liberdade de expressão: “O humor tem limites. Ela sabia que ia para a internet, e sabia o poder que isso tem. Afetou os filhos, a imagem deles, e houve contratos cancelados.”

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