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Anjos enviaram duas cartas a Joana Marques. Rita Pereira, Gustavo Santos e até Marcelo metidos ao barulho no julgamento

"Para emitir um pedido de desculpas e que iam avançar para tribunal… "

De acordo com o Observador que acompanha o julgamento minuto a minuto, com ilustrações de Teresa Dias Costa, Joana Marques disse em tribunal que a grande maioria dos vídeos partilhados no Instagram são humorísticos.

E volta a recordar exemplos em que satiriza opiniões de Gustavo Santos ou Rita Pereira: “É uma série de exercícios que gosto de fazer, é a minha profissão. Gosto de encontrar graça nas coisas”

O advogado da humorista perguntou se foi contactada para apagar o vídeo pelos Anjos: “A primeira carta que recebi dizia que o vídeo lesava a honra de Nelson e Sérgio. Não concordei e aleguei a minha liberdade de expressão”. Diz ainda que na carta lhe pediam para apagar o vídeo e emitir um pedido de desculpas. “Numa segunda carta disseram que iam avançar para tribunal… Calculo que seja por isso que estamos aqui”, concluiu.

Joana Marques reconhece que o seu estilo de humor “não agrada a toda a gente”, mas diz que não faz distinções. A humorista respondeu a questões da juíza sobre a sua profissão e sobre o seu trajeto, no qual já ganhou “dois globos de euro”.

“Muitas pessoas me conhecem”, responde Joana, mas atualmente pedem mais “selfies do que autógrafos”.

Sobre a rubrica diária na Rádio Renascença, ‘Extremamente Desagradável’, a comediante refere que “tem um alvo diferente do programa ‘Isto é Gozar com quem Trabalha’ (SIC)”: “Se no segundo, as pessoas visadas costumam ser “artistas” ou “influencers”, no primeiro são “políticos”.

Sobre o motivo principal do julgamento, Joana referiu: “Nunca pensei que esta obra fosse tão escrutinada, gostava que fosse uma coisa mais complexa”, declaração que mereceu risos da audiência.

A humorista explica o processo desde que viu o vídeo, que já “estava viral” quando o encontrou pela primeira vez, a 25 de Abril. “Achei que o vídeo tinha sido do próprio 25 de Abril. Não costumo ver coisas de motas”.

Defende que o “humor está precisamente numa coisa que não corre como o esperado” e diz que este momento foi “insólito” e fugiu ao “expectável”. “Considerei caricato, na altura estava nos Ídolos e lembrei-me de juntar os dois universos”. Acrescenta que este procedimento “não é novo” e “já foi feito muitas vezes”, destacando vídeos partilhados no seu Instagram onde brinca, nomeadamente, com Gustavo Santos.

“As pessoas que estão a ver o vídeo percebem do que se trata. Sempre que acontece uma coisa que corre mal ou diferente do esperado, é comum [usar-se estes excertos]”. Única intenção do vídeo era “fazer rir”, diz Joana Marques.

Joana Marques faz uma apologia do humor, que entende ser “muito democrático”. “Humor é muito democrático: ninguém está a salvo do ridículo”, desde o Presidente da República aos Anjos.

“Não existe nenhum humor que não vá ofender ninguém. Humor que não ofende não existe”, alega, justificando que haverá sempre alguém a sentir-se melindrado com uma piada. “Humor que não ofende uma pessoa pode ofender outra.”

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