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Nuno Gama abre coração a Duarte Siopa no Siopa Convida

"Cresci muito depressa, passei de um miúdo normal a um camião TIR"

Por vezes, a vida dá voltas inesperadas,  e foi precisamente assim que começou a história de Nuno Gama na moda.

Aos 15 anos, um crescimento físico súbito, quase de um dia para o outro, fê-lo perceber que já nada lhe servia. O estilista é o mais recente convidado de Duarte Siopa, que confessou, “Cresci muito depressa, passei de um miúdo normal a um camião TIR (…) De repente, não havia nada que me servisse.”

Foi então, nesse improviso e da necessidade, entre corpo e tecido, que nasceu a paixão que hoje o define, “Como desenhava desde miúdo, comecei a fazer t-shirts e depressa tive encomendas de irmãos, primos e amigos”, conta. Os “modelitos” começaram a ser tema de conversa em casa, embora, confessa, “nunca pensei ser estilista”.

No programa de Siopa Convida, da CM Rádio, Nuno Gama abriu o coração e mergulhou nas memórias de infância, passadas em Azeitão, no seio de uma família unida. Evocou figuras marcantes como o tio Sebastião, a avó Bina, quem lhe incutiu “o gosto pelas coisas e pelo detalhe”, e o avô cego.

Falou também do pai, “extremamente austero, mas ao mesmo tempo, dócil”, e do próprio miúdo que foi: “muito intenso” e sempre com “um mundo próprio desde pequenino”.

Na entrevista, traz também à tona episódios decisivos da sua vida, como o incêndio em 1998, que destruiu tudo o que tinha conquistado no auge da carreira. “Mas encarei como uma nova oportunidade”, partilhou.

Três décadas depois de ter marcado presença assídua na ModaLisboa, Nuno Gama fala com orgulho da sua trajetória, da condecoração com a Ordem do Infante D. Henrique, entregue por Cavaco Silva,  e da relação especial com Amália Rodrigues,“Para mim, ela tinha uma dimensão quase religiosa.

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