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Aborto usado como arma no Big Brother. Comentadores na TVI dividos, mas Quinaz não passa pano à Miranda

No «Dois às 10», Adriano Silva Martins não perdoou: “Desculpem, isto é inconcebível”.

A manhã de hoje no ‘Dois às 10‘ da TVI, tivemos no painel de comentadores três nomes bem conhecido: Adriano Silva Martins, Gonçalo Quinaz e Cinha Jardim.

No seguimento do comentário do apresentador do V+ Fama, em que ficou chocado com as palavras de Kina e o Cláudio Ramos meteu água na fervura, o Quinaz está meio-confuso.

“Na teoria é tudo muito bonito, mas, na prática, não funciona assim. Se estiveres constantemente a ser provocado, não é fácil. E digo isto com todo o respeito: depois de ouvir-vos, parece que os outros são todos malucos, e só estes dois é que estão certos”, atirou.

Para o ex-jogador de futebol, o problema está na própria cultura do jogo: “Nós vivemos numa sociedade em que o bonito é andar a provocar constantemente. No Big Brother parece que um bom jogador é aquele que não tem medo de provocar e faltar ao respeito. Mas isso esgota as pessoas, leva-as ao limite.”

Apesar de condenar as palavras de Kina, Adriano não deixou de apontar o dedo à própria Catarina Miranda: “Sempre direi que eu com a Catarina Miranda não vou comprar nem aspirinas na farmácia. É uma pessoa que não está nos meus parâmetros, na minha vida, nem a quero, nem de perto, nem de longe. Aliás, eu batizei-a como o diabo de Almeirim. Portanto, não sou nada suspeito de estar a defendê-la. Mas mesmo assim, usar algo tão íntimo como um aborto numa discussão é de uma violência que não devia ter lugar, nem no jogo, nem fora dele.”

Cristina Ferreira recorda que os vencedores dos reality shows raramente são os mais calmos: “Os últimos vencedores foram todos polémicos. Nunca foram os serenos. O programa gira sempre em torno de quem cria conflito, de quem mexe com a casa. Tirando o Diogo Alexandre, que era mais tranquilo, mas mesmo assim todos diziam que era impossível viver com ele. E no fim… ganhou.”

Ainda assim, Cristina deixou uma pergunta no ar, quase filosófica: “Um programa pode girar em torno da polémica, mas é isto que nós queremos no mundo? Nós não temos lá robôs, são pessoas. E as pessoas não podem, nem devem, ser levadas a este ponto de exaustão.”

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