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EXCLUSIVO! Diretor-geral adjunto do CM responde a Miguel Sousa Tavares: “Não conheço esse senhor, o que escrevi é a verdade”

“A Teresa (Caeiro) era uma mulher valorosa, a sua memória merece todo o respeito (...) Tenho o dever de não aceitar uma narrativa socialmente mais conveniente, porque é falsa"

O DIOGUINHO esteve à conversa com Armando Esteves Pereira, diretor-geral editorial adjunto do Correio da Manhã, após Miguel Sousa Tavares ter deixado de ser cronista do Record por não querer qualquer ligação com a Media Livre: “Dirigiu-me do nada um ataque difamatório de uma tamanha gravidade que, obviamente, não passará sem consequências.

E a primeira delas é abandonar um jornal que pertence ao grupo empresarial e editorial do CM, muito embora nada haja de comum entre o jornalismo que aqui se faz e aquilo que se faz no CM…”

Uma semana depois da morte de Teresa Caeiro, a 14 de Agosto, continua a polémica acerca da “relação tóxica” que a ex-deputada terá vivido durante o casamento, que durou entre 2017 e 2022. As cerimónias fúnebres têm lugar nesta quinta-feira, dia 21, na Igreja de São Roque, no Largo da Trindade, no Chiado.

Na derradeira crónica no desportivo Record, em que o comentador da TVI escreveu que Esteves Pereira lhe “lançou um ataque difamatório sem precedentes, o jornalista do Correio da Manhã reitera que ” o que eu escrevi, eu sei que é verdade”: “Sobre esse senhor não o conheço e não falo dele”. E o que falou de si? Não me incomoda, isso é um problema dele, não é um problema meu. Mantenho tudo exatamente como escrevi, e espero não ter de voltar a escrever sobre o assunto. Senão, provavelmente teria que usar outros argumentos”.

“Obviamente” pela memória da amiga, publicou hoje novo texto, “porque nunca nos podemos esquecer que os casos de violência doméstica também acontecem nos circuitos sociais mais elevados”.
Questionado acerca do arrependimento de não a ter acompanhado quando “Tegui” disse que estava a pensar em fazer uma queixa por violência doméstica, Esteves Pereira garante que isso nada tem a ver com “algum receio que a Teresa sofresse às mãos de Sousa Tavares: “Não, não. (Miguel é uma figura importante). Não tem nada a ver com isso. Não me refiro a esse senhor, não conheço esse senhor. As informações normais é que a vítima acaba por ser duplamente vítima. Isso acontece. Quanto ao senhor, eu nunca referi o nome dele e continuo a não referir o nome dele. Não é relevante porque nesses crimes bárbaros não é relevante dizer o nome do agressor. (O agressor tem que ser responsabilizado, certo?) Tem, mas tem que ser pela justiça, não é por mim”.

Sem qualquer problema em encontrar-se com “esse senhor” no tribunal, Armando volta a referir que “nunca disse que era o senhor, diretamente. Isso, não disse. E não é a parte mais importante, não tenho testemunho para dar. Nem comento as palavras dele”, rematou.

EXCLUSIVO! Diretor-geral adjunto do CM responde a Miguel Sousa Tavares: "Não conheço esse senhor, o que escrevi é a verdade"
EXCLUSIVO! Diretor-geral adjunto do CM responde a Miguel Sousa Tavares: “Não conheço esse senhor, o que escrevi é a verdade”

No texto do Record, Miguel Sousa Tavares acusou um “ataque difamatório” acerca de uma “relação tóxica” com Teresa Caeiro, encontrada sem vida em casa aos 56 anos. Esteves Pereira garante que “todas as pessoas amigas conheciam o seu drama. Houve uma relação tóxica na sua vida que lhe mudou mais do que a aparência e deixou marcas profundas no seu ânimo e afetou a sua saúde. Repito e espero que esta seja a última vez que me refiro a esta trágica história: a Teresa é uma vítima não contabilizada de violência doméstica em Portugal”.

No CM de hoje, explicou que não denunciou “este caso de ânimo leve”: “Para mim tratou-se de um imperativo ético. Não sou um cavaleiro andante, nem procuro nenhum tipo de vingança pessoal, mas a morte de Teresa provocou-me, além da dor de perder uma amiga, um profundo remorso por a ter travado num processo que ela ponderava. Nunca andei em ‘bicos de pés’, nem nunca procurei nenhum tipo de protagonismo. Acredito que o jornalista tem o dever de dar notícias, não ser protagonista delas. Mas estou de consciência tranquila. Nasci na Serra da Estrela, onde ainda se preza a honra. O bom-nome e a reputação são os bens mais preciosos que tenho. Não admito que ninguém coloque isso em causa”.

Ao 24 Horas, Miguel assegurou que o próximo passo é na justiça: “Vou fazer o que tenho de fazer, não só para defender a minha honra, mas também a memória da Teresa”.

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