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A estranha relação de Márcia Soares e Francisco Monteiro: “nós não sabemos lidar de forma normal um com o outro”

"Nós, naquela fase inicial, não soubemos lidar com a fama nem um com o outro. Até porque viviam e viveram sobre uma pressão gigante da imprensa, das pessoas, da fora."

Márcia Soares esteve no “Bom Dia Alegria”do V+ TVI à conversa com Merche Romero e Zé Lopes. Acabou a falar de Francisco Monteiro.

Recordou quando saiu do Big Brother, “eu senti um grande carinho, mas senti também que era dividido o carinho”, mas “eu senti que muitas pessoas se permitiram gostar de mim, porque havia aquelas guerras das times cá fora, e a Márcia… Pronto, era muito estas guerras. Eu senti que as pessoas gostavam muito de mim, sim, mas também sei que a fama, o sucesso inicial que eu tive, foi também graças ao Francisco.”

Acabou por perceber mais tarde que as pessoas criaram uma ilusão, “Eu sei que, na altura, é verdade, eu ia à rua. Márcia, como é que estás? Como é que está o Francisco? Mas sim, depois, agora, ao decorrer do tempo… Ao início, eu tirava muito mérito. Eu convenci-me, como também era muito um discurso que se sentia muito lá dentro, que eu era… Que eu só tinha importância por causa de Francisco, eu, quando saio, realmente…”

Como éramos muitos chamados em conjunto, era muito o tema Márcia e Francisco, eu também me tirava um bocadinho esse mérito. Mas, afinal, as pessoas só querem saber de nós, e eu, Márcia. E, não. Depois, ao decorrer do tempo, eu percebi que as pessoas criaram uma ilusão sobre um casal, gostavam de ver continuidade, mas também gostam muito da Márcia, também se identificam muito com a Márcia”, confessou ainda sem qualquer tipo de problema.

Depois recordou ainda quando esteve a comentar o Big Brother, ao lado do Francisco, algo meio que complicado devido à história de ambos, “Nós, naquela fase inicial, não soubemos lidar com a fama nem um com o outro. Até porque viviam e viveram sobre uma pressão gigante da imprensa, das pessoas, da fora.”

Toda esta pressão, acabou por criar guerras desnecessárias, “porque eu acho que depois aquilo tudo também cria, de certa forma, assim, eu acho que agora olhando para trás, uma competitividade entre nós, tóxica, que era completamente desnecessária. A gente queria-se antes desmarcar individualmente. Parece que nós estávamos a competir um contra o outro. Eu quero destacar-me a ti e tu queres destacar-me a mim. Pronto. E depois eu acho que em vez de nos darmos a mão e abraçar o projeto juntos…”

Acha mesmo que é uma estranha relação, “Eu e o Francisco acho que se a gente se voltar a encontrar daqui 30 anos, a nossa dinâmica nunca vai mudar. Nós não sabemos lidar de forma normal um com o outro. É aquilo, aquilo criou-se e é pronto, é a base da nossa relação.”

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