Rita Lee faleceu na passada segunda-feira, 8 de maio, aos 75 anos de idade.
Em 2016, a cantora brasileiro lançou a sua autobiografia e escreveu a sua profecia: “Quando eu morrer, posso imaginar as palavras de carinho de quem me detesta. Algumas rádios tocarão minhas músicas sem cobrar jabá [dinheiro], colegas dirão que farei falta no mundo da música, quem sabe até deem meu nome para uma rua sem saída. Os fãs, esses sinceros, empunharão capas dos meus discos e entoarão “Ovelha negra”, as tvs já devem ter na manga um resumo da minha trajetória para exibir no telejornal do dia e uma notinha no obituário de algumas revistas há de sair”.
“Nas redes virtuais, alguns dirão: “Ué, pensei que a véia já tivesse morrido, kkk”. Nenhum político se atreverá a comparecer ao meu velório, uma vez que nunca compareci ao palanque de nenhum deles e me levantaria do caixão para vaiá-los. Enquanto isso, estarei eu de alma presente no céu tocando minha autoharp e cantando para Deus: “Thank you Lord, finally sedated””, acrescentou.
Rita Lee deixou o seu próprio epitáfio, ou seja, um elogio fúnebre: “Ela nunca foi um bom exemplo, mas era gente boa”.
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