Pedro Benevides viu-se obrigado a fazer um esclarecimento através do Instagram, na manhã desta quarta-feira, 24 de janeiro.
“Hoje regresso ao baú, para recordar momentos bons de uma casa que me deu tanto. E faço-o porque tenho de me penitenciar. Calha estar nas bancas hoje uma entrevista que dei ao Nuno Azinheira para a revista Nova Gente. O Nuno é um mestre nisto e consegue transformar uma entrevista numa conversa descontraída”, começou por escrever.
“Provavelmente por causa disso, às tantas, eu esqueci-me da regra básica de que aquilo que pensamos e aquilo que nos sai da boca não é necessariamente a mesma coisa. E quando fui ler a entrevista publicada, fiquei incomodado com uma frase minha: “A RTP não reconhece o talento dos seus profissionais”. Incomodou-me porque não é verdade e não reflete nem o meu pensamento, nem a minha experiência. Falávamos de como nos meus primeiros anos de profissão, que coincidiram com os anos RTP, haver sempre a dúvida se teria tomado a decisão profissional certa. Penso que isto acontecerá com muita gente, quando os sonhos e as ambições de cada um se confrontam com a realidade de um mercado de trabalho altamente competitivo”, prosseguiu.
“Durante esses anos, sim, nem sempre me deram todas as oportunidades que eu acharia que deviam ser minhas. Houve momentos em que senti que não estava a ser devidamente reconhecido. Chama-se a isto, entre outras coisas, ego insuflado. E então? Incha, desincha e depois passa. Não deram essas oportunidades, deram outras e eu olho para trás e só posso dizer que correu muito bem. Acredito que muita gente, em qualquer empresa, sente ou sentiu isto num momento ou noutro, porque mexe com as nossas convicções e inseguranças, mas faz parte do crescimento profissional e da gestão normal de recursos humanos. Era isto que eu queria ter dito. Não é justo que me tenha saído que a RTP não reconhece talento às pessoas. O que não falta naquela casa são talentos que tiveram todas as condições para crescer e para se afirmar. E o que não falta nas outras casas são talentos formados na escola da RTP. Uma escola que foi a minha e sem a qual eu não seria nada do que sou hoje. Aquela frase incomoda-me porque me faz parecer ingrato e isso eu não sou“, acrescentou.
“Quanto ao resto, a conversa está bem boa e as fotografias do Tito Calado insuflam-me o ego (pronto, lá vamos nós outra vez🙄)”, rematou o jornalista da TVI.
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