A Igreja Matriz de Cortegaça está a pensar processar o cantor José Malhoa devido a um videoclipe.
O cantor José Malhoa está em risco de ser processado pela Paróquia de Cortegaça devido ao mais recente videoclipe do cantor. Foi gravado na igreja da zona de Ovar, mas alegadamente sem autorização.
A paróquia já enviou um comunicado, “Atingindo maior gravidade, aquilo que consideramos mesmo uma profanação do espaço interior da nossa Igreja, ao utilizar um lugar Sagrado, para um uso satírico e imoral, ao serviço de um objetivo e propósito de âmbito pessoal, desrespeitando toda uma comunidade que tem na Igreja de Cortegaça a sua referência e identidade”.
Ainda referem, “A Paróquia de Cortegaça e o seu pároco, responsável máximo da Igreja, em momento algum receberam qualquer pedido de autorização para as filmagens deste videoclipe do artista José Malhoa”. Agora a paróquia está a estudar o caso para avançarem para tribunal.
O artista já reagiu nas redes sociais: “Em primeira linha, importa referir que, José Malhoa, artista com cinquenta anos de carreira sempre pautou, quer a nível profissional, quer a nível pessoal, pelo profundo respeito e cordialidade para com a Igreja Católica, bem como para todos os seus fiéis“.
“Assim, importa esclarecer que, a empresa responsável pela produção e realização do clipe musical, a editora Vidisco, cumprindo escrupulosamente os trâmites legais, requereu autorização junto da Câmara Municipal de Ovar a realização das filmagens do clipe musical no jardim que se localiza em frente a Igreja Paroquial de Santa Marinha de Cortegaça, nos passadiços da Barrinha e junto à praia de Barrinha, ao qual foi concedido por despacho do Senhor Vereador com competências delegadas, Dr. Domingos Silva, datado de 12/07/2022. Na data agendada, as gravações iniciaram com a normalidade prevista“, explicou.
“Na verdade, as imagens que foram realizadas no interior da Igreja Paroquial de Santa Marinha de Cortegaça foi proposta pelo Secretário Adjunto da Junta de Freguesia de São Vicente, que veio dizer que não havia qualquer obstáculo legal para que a mesma fosse feita. Posto isto, as gravações cinematográficas realizadas dentro do átrio da igreja foram feitas à vista de todos e sem nenhuma objeção por qualquer responsável da mesma“, acrescentou.
“A presente resposta pretende apenas ver a verdade reposta relativamente às imputações que lhes foram dirigidas. A sua defesa continuará a ser assegurada nos Tribunais, como é de Direito. Melhores cumprimentos“, rematou.
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